Advogada de Cachoeiro Fayda Belo participa da Campanha da ONU #ParaCadaUma celebrando os 16 anos da Lei Maria da Penha


ONU lança campanha de violência contra violência doméstica neste domingo, na data dos 16 anos da Lei Maria da Penha, lançando no Brasil a campanha #ParaCadaUma sobre violência doméstica e familiar

A Lei Maria da Penha completou 16 anos neste domingo, dia 07, para celebrar a data a Organização das Nações Unidas – ONU lançou uma campanha de combate à violência doméstica e familiar contra mulheres. A campanha #ParaCadaUma é coordenada no Brasil pelo Centro de Informação das Nações Unidas para o Brasil (Unic Rio) e, para orgulho do Estado do Espírito Santo, a advogada cachoeirense, criminalista, Fayda Belo participou da Campanha no Instagram.

O objetivo da campanha é informar a população sobre as formas de violência doméstica tipificadas na Lei Maria da Penha: moral, física, sexual, psicológica e patrimonial.

Em uma conversa com a advogada especialista em crimes de gênero, direito antidiscriminatório e feminicídios Fayda Belo ela contou ao jornal que há uns 20 dias recebeu um convite em seu e-mail da ONU para participar da campanha #ParaCadaUma e tomou um susto com a proposta. Emocionada ela fez a publi que está no insta da campanha.

Segundo Fayda, é uma honra difícil de ser medida poder participar de uma campanha tão importante e grandiosa como esta, das Organização das Nações Unidas, uma campanha internacional, o que coloca o seu nome ainda mais em evidência. Lembrando que esta é uma das suas bandeiras de defesa no mundo jurídico.

Destacou Fayda que a Camapnha foi lança no Brasil neste domingo às 19h00 e várias foram as ações da Onu. “Hoje teve várias ações pelo aniversário da Lei Maria da Penha pela Onu. Teve um evento agora no Cristo Redentor e eles escolheram algumas personalidades para fazer essa campanha no Instagram. Me solicitaram tem uns 20 dias”.

Para todos compartilharem a publi de Fayda que está no feed do se Instagram dela e no feed da Camapnha #ParaCadaUma. “Não vamos dar as costas. Violência contra as mulheres, a gente encara de frente. Em todo o mundo, 1 em cada 3 mulheres sofre com violência doméstica e familiar.  #ParaCadaUma, um nome. Psicológica, moral, patrimonial, física e sexual. Quando a gente sabe nomear, a gente sabe como agir. Acesse paracadauma.com.br. Uma campanha do Verificado da @onubrasil”, salientou.

Resistência

A presidente do Movimento de Mulheres Bertha Lutz, Vânia Venâncio parabeniza a Lei Maria da Penha neste dia 07.  “A lei 11.340 denominada Maria da Penha completa hoje 16 anos, já não é mais uma debutante, já caminha a passos largos para a maioridade. Quantas mãos construíram essa lei específica para defender as mulheres, quantas mortes houveram. Esse fato foi necessário por conta do machismo enraizado nas relações, fruto de uma educação patriarcal. Nós não precisaríamos de uma lei específica, se não houvesse esse câncer do machismo rondando nossas vidas, se homens fossem educados a nos respeitarem a entenderem que não somos propriedades, que podemos SIM dizer NÃO e sairmos VIVAS. Enfim, parabéns a todas as mulheres que juntas são “RESISTÊNCIA”.            


Lei Maria da Penha completa 16 anos

Sancionada em 2006, a Lei Maria da Penha surgiu com o intuito de criar mecanismos para prevenir, enfrentar e punir a violência doméstica e familiar contra a mulher.
Um desses mecanismos é a proibição do agressor de chegar perto da vítima, determinada pela Justiça. Desde que a lei foi criada, o número de pedidos de medidas protetivas saltou de um, em 2006, para mais de 391 mil no ano passado, segundo dados do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Somente neste ano, foram quase 191 mil.
Ainda há vergonha por parte das mulheres em realizar as denúncias. Segundo ela, é necessário empoderar as vítimas para avançar na proteção.

Especialistas apontam que mais denúncias de violência contra a mulher são realizadas do que antigamente. Segundo dados do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, no ano passado, ao menos uma pessoa ligou por minuto para o telefone 190 denunciando violência doméstica. Entre 2020 e 2021, ainda segundo a entidade, houve um acréscimo de 4% nas solicitações de atendimento da Polícia Militar para casos do tipo.

“A impressão é que há um aumento da criminalidade. Eu tenho uma visão inversa. Acho que estamos mostrando mais. Esses crimes sempre existiram e acontecem em escala maior do que é noticiado, porque muitas mulheres sentem vergonha. Mas como estamos fazendo uma campanha maior para a sociedade como um todo, parece que os casos crescem, mas as pessoas estão tendo mais coragem de ir às delegacias”, diz.

A campanha vai falar, tipificar e exemplificar todos os tipos de violência contra as mulheres. O objetivo é fazer com que cada uma das cinco violências (psicológica, moral, patrimonial, sexual e física) seja identificada e nomeada, abrindo espaço para o enfrentamento.

Fonte:CNN Brasil

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