Vale Música apresenta concerto de 20 anos com João Bosco

Um dos maiores nomes da MPB, João Bosco é o convidado especial do concerto comemorativo de 20 anos do Projeto Vale Música ES. O cantor e compositor é a atração do Concerto Vale Música Jazz Band convida João Bosco e Gilson Peranzzetta, no dia 19 de dezembro, às 17h, no Espaço Patrick Ribeiro Vitória Airport. Durante o espetáculo, que terá arranjos do regente e pianista Gilson Peranzzetta, João Bosco vai interpretar sucessos de seus 50 anos de carreira, como “Linha de Passe”, “Papel Machê” e “Bala com Bala”, acompanhado da Vale Música Jazz Band, sob a regência do maestro Eduardo Lucas.

De acordo com as regras sanitárias vigentes, o concerto terá público limitado, e os ingressos poderão ser reservados gratuitamente, a partir de 13 de dezembro, por meio do preenchimento de formulário pelo site Sympla: www.sympla.com.br. O ingresso deverá ser baixado pelo celular e apresentado na portaria do Espaço Patrick Ribeiro Vitória Aiport. O evento irá cumprir os protocolos de prevenção à Covid-19 determinados pelo governo estadual.

O concerto terá transmissão ao vivo pela TVE, no canal 2.1, pelas operadoras de televisão por assinatura (canal 5 da RCA e canal 15 da Net) e no Facebook e no YouTube da emissora. A abertura será às 16h30, com a apresentação de Aria Bispo, integrante do Coral Jovem Vale Música. Em seguida, João Bosco apresentará 11 canções de sua autoria com a Vale Música Jazz Band. O repertório inclui dois números solo do cantor e um tema instrumental com o regente e pianista Gilson Peranzzetta.

De acordo com João Bosco, a expectativa para o concerto é a melhor possível. “Há muito desejo esse encontro. Trabalhar com a Vale Música Jazz Band e os arranjos inéditos do Gilson Peranzzetta será enriquecedor para a nossa música”, afirma o cantor. Na sua visão, iniciativas como a do Vale Música demonstram que a atuação das empresas em conjunto com o poder público representa um caminho eficaz para a democratização do acesso à cultura e a educação musical: “Tenho esperança de que essa experiência possa um dia ser concretizada na maioria de nossas cidades brasileiras. Dessa maneira, poderemos conhecer melhor nosso país, sua arte e sua cultura, onde poderemos revelar novos talentos para o renascimento, sempre, de nossa música”, comenta Bosco.

Violonista de divisão rítmica vigorosa, que transita do samba de breque ao jazz, João Bosco revelou-se mestre na arte de compor melodias que traduzem a alma musical brasileira a partir de um olhar original e inventivo. Sobre o estilo versátil, que lhe permite passear por diversos gêneros musicais em uma mesma canção, o compositor afirma: “Eu digo que a minha formação musical sempre foi heterogênea e plural. Mesmo quando esse diálogo acontece com formas estrangeiras sempre o exercito a partir da minha cultura local, ou seja, brasileira”.

Considerado o padrinho do Vale Música no Espírito Santo, Gilson Peranzzetta expressa sua emoção com a oportunidade de participar do concerto comemorativo dos 20 anos do projeto. “Vi a Vale Música Jazz Band nascer e pude acompanhar o desenvolvimento artístico e pessoal de seus integrantes e do maestro Eduardo Lucas. Dividi o palco várias vezes com essa rapaziada querida e é sempre um prazer renovado tocar com eles. Ter sido escolhido para ser o padrinho da Jazz Band foi uma honra e me sinto orgulhoso e emocionado por fazer parte desse projeto que mudou o destino desses jovens”, observa Peranzzetta.

O regente revela uma curiosidade: apesar de ter gravado e acompanhado diversas estrelas da MPB ao longo de sua carreira, esta será a primeira vez que ele dividirá o palco com João Bosco. “Esse convite para escrever arranjos para o João e tocar com ele e a Jazz Band foi muito bem-vindo. Mergulhar no eclético universo de João Bosco foi uma experiência maravilhosa pela admiração e respeito que tenho por esse grande compositor”, pontua.

Pesquisa

Maestro da Vale Música Jazz Band, Eduardo Lucas conta que a seleção de repertório se deu de forma natural, a partir de uma extensa pesquisa sobre a discografia de João Bosco. “Acho que não escolhemos o repertório, foi ele que nos escolheu. Não esperem por um concerto só de lado A. Temos obras pouco conhecidas e pouco executadas, mas que são verdadeiras joias da música brasileira. Com ou sem letra a música dele é extraordinária, ritmicamente, harmonicamente e espiritualmente”, define.

Para Eduardo Lucas, a seleção de canções está alinhada à história do Vale Música: “Nossa missão é construir, através da educação musical, uma sociedade mais justa e equânime, a partir da visão da música como instrumento de transformação social e também um alento, sempre respeitando a nossa ancestralidade e a contribuição dos povos que ajudaram a construir o que chamamos hoje de Brasil”.

Diretora da Estação Conhecimento de Serra, instituição responsável pela gestão do Vale Música desde 2012, Ana Angélica Motta entende que o Concerto Vale Música Jazz Band convida João Bosco será um marco na celebração dos 20 anos de atividade do Projeto no Espírito Santo. “João Bosco é um grande nome da música popular brasileira, um artista inovador, com estilo próprio, e que representa uma inspiração para nossos jovens músicos”, afirma.

Para a gerente do Instituto Cultural Vale, Christiana Saldanha, os 20 anos do Vale Música no Espírito Santo representam uma demonstração da longevidade do projeto e do impacto transformador do programa na vida dos seus usuários. “Desde 2019, quando foi criado, o Programa Vale Música está em constante evolução.  O aniversário de 20 anos do Vale Música no Espírito Santo reafirma a premissa do Programa Vale Música, do Instituto Cultural Vale e de um trabalho de mais de 15 anos com apoio da Vale, de abrir um caminho de novas possibilidades através da arte e da cultura. Ter João Bosco marcando essa data nos enche de orgulho e reforça a qualidade do trabalho desenvolvido”, destaca. 

  • PROGRAME-SE:

Concerto Vale Música Jazz Band convida João Bosco e Gilson Peranzzetta

Concerto comemorativo aos 20 anos do Projeto Vale Música ES

Com a Vale Música Jazz Band

Convidados: João Bosco e Gilson Peranzzetta

Regência: maestro Eduardo Lucas

Arranjos: Gilson Peranzzetta

Quando: 19 de dezembro

Horário: 17h

Onde: Espaço Patrick Ribeiro Vitória Airport – Novo Aeroporto de Vitória, Av. Roza Helena Schorling Albuquerque, S/N – Goiabeiras, Vitória.

Abertura: às 16h30, com Aria Bispo, integrante do Coral Jovem Vale Música, com acompanhamento do violonista Jean Ferreira.

Público: ingressos limitados em função da pandemia da Covid-19.

Regras sanitárias: De acordo com a Portaria 227-R, do dia 26/11/2021, que define o Mapa de Risco do Espírito Santo como risco baixo, o evento irá cumprir os protocolos sanitários determinados pela Nota Técnica Covid-19 Nº 24/2021 – SESA/SSVS/GEVS, de 01/12/2021.

Reserva gratuita de ingressos: mediante preenchimento de formulário pelo site Sympla: www.sympla.com.br. O ingresso deverá ser baixado pelo celular e apresentado na portaria do Espaço Patrick Ribeiro Vitória Airport.

Transmissão: ao vivo pela TVE, no canal 2.1, e pelas operadoras de televisão por assinatura (canal 5 da RCA e canal 15 da Net), e no Facebook e no YouTube da emissora.

  • REPERTÓRIO:

Vale Música Jazz Band e João Bosco  (voz)

1 Incompatibilidade de gênios (João Bosco e Aldir Blanc)

2 Coisa Feita (João Bosco, Aldir Blanc e Paulo Emílio)

3 Kid Cavaquinho (João Bosco e Aldir Blanc)

4 De frente pro crime (João Bosco e Aldir Blanc)

5 Papel Machê (João Bosco e José Carlos Capinam)

João Bosco (voz e violão solo)

6 Quando o amor acontece (João Bosco e Abel Silva)

7 Nação (João Bosco, Aldir Blanc e Paulo Emílio)

Vale Música Jazz Band e João Bosco (voz)

8 Odilê, odilá  (João Bosco e Martinho da Vila)

9 Quilombo (João Bosco e Aldir Blanc)

10 Bala com Bala (João Bosco e Aldir Blanc)

Gilson Peranzzetta (piano solo)

11 Sinhá (João Bosco e Chico Buarque)

Vale Música Jazz Band e João Bosco (voz)

12 Tiro de Misericórdia (João Bosco)

13 O ronco da cuíca (João Bosco e Aldir Blanc)

14 Linha de passe (João Bosco, Aldir Blanc e Paulo Emílio)

  • SOBRE JOÃO BOSCO:

Nascido em Ponte Nova (MG), em 13 de julho de 1946, João Bosco começou a tocar violão aos 12 anos, incentivado por uma família repleta de músicos. No início da carreira, tinha influências do jazz, rock, bossa nova e da Tropicália. Em 1970, conheceu Aldir Blanc, que viria a ser o seu principal parceiro, com quem compôs obras-primas como “O bêbado e a equilibrista”, “O mestre sala dos mares”, “Bala com bala”, “Falso brilhante” “De frente pro crime” e “Caça à raposa”, entre tantas outras canções que fizeram sucesso na voz do compositor e de intérpretes como Elis Regina. Sua estreia em disco se deu em 1972, com “Agnus sei”, parceria com Aldir Blanc. A gravação era o lado B de um disco de bolso lançado pelo jornal “O Pasquim”, que apresentava, no lado A, “Águas de março”, de Tom Jobim. O primeiro LP, “João Bosco”, foi lançado em 1973. A partir daquele momento, João Bosco passa a trilhar uma trajetória ascendente na MPB, com reconhecimento internacional no Festival de Montreux. Sua discografia de 34 álbuns inclui o aclamado “Acústico” (1992), o “Songbook  João Bosco” (2003), o CD e DVD “Obrigado, gente: ao vivo” (2006) e o seu trabalho mais recente, “Abricó de macaco” (2020), entre outros álbuns marcantes.

  • SOBRE GILSON PERANZZETTA:

O pianista, compositor, arranjador, produtor e maestro Gilson Peranzzetta é uma referência na MPB. Citado pelo maestro Quincy Jones como um dos maiores arranjadores do planeta, Peranzzetta recebeu inúmeras premiações, entre as quais cinco Prêmios de Música Brasileira como melhor arranjador, compositor e solista, e atingiu a marca de 59 CDs lançados no período de 1968 a 2020. Peranzzetta tem atualmente 300 músicas compostas, muitas delas gravadas por artistas nacionais, como Djavan, Ivan Lins e Dori Caymmi, e também por estrelas internacionais, como George Benson, Sarah Vaughn e Barbra Streisand.

Para a música de concerto, compôs as suítes “Miragem”, para piano e orquestra, apresentada em primeira audição pela Jazz Sinfônica de São Paulo, e “Metamorfose”, para piano e orquestra sinfônica, apresentada em primeira audição pela Orquestra Sinfônica Brasileira, na Sala Cecília Meireles. Atuou como solista e arranjador com a Orquestra Sinfônica Brasileira, Petrobrás Sinfônica, Brasil Jazz Sinfônica, Sinfônica de Pittsburgh (EUA), Metropole Orkest (Holanda) e Manhattan Jazz Philharmonic Orchestra (EUA). Com sólida carreira internacional, apresentou-se nos mais importantes festivais no Brasil, na Europa, Estados Unidos e Japão.

  • SOBRE A VALE MÚSICA JAZZ BAND:

Formada em 2015, a Vale Música Jazz Band possui 27 integrantes e coleciona no currículo concertos marcantes ao lado do pianista Gilson Peranzzetta e da cantora Indiana Nomma – hondurenha radicada no Brasil -, assim como a participação no Festival I Love Jazz (MG), com a cantora Alma Thomas, no concerto “Divas do Jazz”. Sob a regência do maestro Eduardo Lucas, a Vale Música Jazz Band reproduz a formação tradicional das big bands, com seis saxes, quatro trompetes, quatro trombones e a base composta por baixo, bateria, guitarra e piano. Um ponto a ser destacado é o aumento de alunas no grupo, à frente de instrumentos como trompete, trombone e saxofone.

  • INSTITUTO CULTURAL VALE:

O Instituto Cultural Vale parte do princípio de que viver a cultura possibilita às pessoas ampliarem sua visão de mundo e criarem novas perspectivas de futuro. Tem um importante papel na transformação social e busca democratizar o acesso, fomentar a arte, a cultura, o conhecimento e a difusão de diversas expressões artísticas do nosso país, ao mesmo tempo em que contribui para o fortalecimento da economia criativa. Em 2021, são mais de 150 projetos criados, apoiados ou patrocinados em 24 estados e no Distrito Federal. Dentre eles, uma rede de espaços culturais próprios com visitação gratuita, identidade e vocação únicas: Memorial Minas Gerais Vale (MG), Museu Vale (ES), C entro Cultural Vale Maranhão (MA) e Casa da Cultura de Canaã dos Carajás (PA). Visite o site do Instituto Cultural Vale para saber mais sobre sua atuação: www.institutoculturalvale.org.

  • PROGRAMA VALE MÚSICA:

Desde o início dos anos 2000 a Vale cria oportunidades para estudantes participarem de formações musicais e desenvolverem seus talentos nos estados do Espírito Santo, Minas Gerais, Pará e Mato Grosso do Sul. Em 2019, a empresa criou o Programa Vale Música, uma rede colaborativa de ensino e aprendizagem composta pelos projetos musicais dos quatro estados e as maiores orquestras do país. Ao todo, a rede envolve mais de 240 profissionais e mais de 1.000 estudantes. São parceiras do Programa Vale Música a Orquestra Sinfônica Brasileira, a Orquestra Ouro Preto, a Orquestra Filarmônica de Minas Gerais, a Nova Orquestra e a Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo, patrocinadas pelo Instituto Cultural Vale por meio da Lei de Incentivo à Cultura.

  • PROJETO VALE MÚSICA ES:  

Iniciativa do Instituto Cultural Vale, o Projeto Vale Música ES iniciou suas atividades no Espírito Santo no ano 2000. Atualmente o Projeto atende 200 alunos, de 07 a 29 anos, na Estação Conhecimento de Serra, em Cidade Continental, e 70 alunos, de 07 a 11 anos, no Núcleo do Vale Música no Parque Botânico Vale, em Vitória. O projeto conta com diversos grupos artísticos como a Orquestra Jovem Vale Música, a Camerata Jovem Vale Música, a Vale Música Jazz Band, a Banda Sinfônica Vale Música, o Coral Infantil Vale Música e o Coral Jovem Vale Música, que se apresentam em eventos na Grande Vitória e demais regiões do país.

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