SML pode demorar até 90 dias para identificar corpo de mulher encontrada morta, em Piúma

O sofrimento da família aumenta, a cada dia, com a demora para identificação do corpo de Ana Cláudia que, mesmo sem o resultado do exame de DNA, a autora do homicídio já confessou o crime.

Mesmo com o desaparecimento, há mais de 15 dias, e confissão da autora do assassinato da Ana Cláudia de Lima Luiz, ocorrido, possivelmente, na noite do dia 20 de junho, e encontrado atrás de uma casa, no bairro Nossa Senhora da Penha, no meio de um matagal, já em adiantado estado de putrefação; a Polícia Civil do Estado do Espírito Santo informou ao jornal, na tarde desta quinta-feira, 06, que pode demorar até 90 dias para a conclusão das análises do DNA. O cadáver só poderá ser liberado para sepultamento, a partir da conclusão do resultado, enquanto isso, a família sofre, a cada dia, esperando por um sepultamento digno. Para os familiares é Ana Cláudia mesmo, ainda que o Serviço Médico Legal não tenha concluído as análises.

Na tarde desta quinta, o delegado que responde por Piúma, David Gomes Santana, falou com exclusividade ao jornal, durante uma live, na página do Instagram. Ele afirmou que já tem a autoria do assassinato, que confessou o crime, porém, como não houve prisão da autora, em flagrante, pediu ao juiz para decretar. O crime já está solucionado, embora ele não tenha acreditado no motivo apresentado pela criminosa, que disse ter ficado com ciúmes da vítima com o pescador, e, em um dado momento, Ana Cláudia teria tentado atacá-la, assim sendo, para se defender, a assassina deferiu uma facada no pescoço da vítima. Ela teria cometido o crime, sozinha.
A Delegacia de Piúma segue com o inquérito que investiga o caso e, até o momento, ninguém foi preso. Outros detalhes das investigações não serão fornecidos, por enquanto.

DNA

O Serviço Médico Legal (SML), de Cachoeiro de Itapemirim, esclarece que, como o cadáver feminino, foi encontrado em estado de decomposição, será necessário realizar procedimentos científicos de identificação do corpo.
A primeira tentativa foi de que a identificação fosse realizada pela análise necropapiloscópica, por meio das impressões digitais, tendo em vista ser uma análise mais célere e menos dispendiosa.
Entretanto, em razão da decomposição do cadáver, não foi possível coletar fragmentos de impressões digitais. Assim, os peritos não puderam encontrar número suficiente de pontos característicos que pudessem confirmar que se trata do corpo de Ana Cláudia de Lima Luiz.
Com a impossibilidade da identificação necropapiloscópica, será realizada a identificação por material genético, exame de DNA. Esse procedimento pode demorar até 90 dias para ser concluído.

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