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Projeto Narrativas Periféricas encerra com atividades artísticas abertas ao público

O NarraPerifa Conecta acontece neste sábado, dia 24 de fevereiro, no CEU, em São Pedro, Vitória (ES)

Um dia repleto de atividades culturais marcará o encerramento do Projeto Narrativas Periféricas, com atrações como campeonato de xadrez, concurso de cosplay, roda de conversa, lançamento de histórias em quadrinhos e de uma websérie, além de exposições. Essas são algumas das atividades que fazem parte da programação do NarraPerifa Conecta, do Projeto Narrativas Periféricas, realizado pela Ciclo Escola. O evento é aberto ao público e será realizado hoje, 24 de fevereiro, das  10h às 17h, no CEU em São Pedro, Vitória (ES).

Uma das exposições é a que terá registros da Formação em Quadrinhos e da montagem das Gibitecas criadas pelo Narrativas Periféricas nas Unidades Socioeducativas; o Beco dos Artistas; o Espaço Menó Nerd, que terá jogos de tabuleiro, pecinhas,  pipoca, materiais para colorir e montar; games/quiz; clube de xadrez, além da presença do DJ Tiaguim, garantindo a diversão.

Entre o horário de 10h30 e 13h, haverá one-shot de RPG com o coletivo Feudo Rosa, da Serra, em comemoração ao Dia Nacional do RPG, celebrado na mesma data do evento.  A programação da tarde terá início às 13h, com o concurso de cosplay. Às 14h, o evento contará com a roda de conversa ‘Quadrinhos:  educação no cárcere’ e, em seguida, haverá apresentação de Slam. Às 15h30, ocorrerá o lançamento da HQ NarraPerifa, produzida pelos participantes e educadores da Formação em Quadrinhos, realizada em outubro de 2023, além do lançamento da websérie do Projeto Narrativas Periféricas.

A coordenadora geral do Projeto, Karlili Trindade, afirma que, passados quase sete meses do início do Narrativas Periféricas, é hora de celebrar. “Eu só tenho a agradecer a todo mundo que se encantou com o projeto desde o início e trabalhou incansavelmente pra que este acontecesse. O resultado fala por si, um monte de gente transformada, valorizada, visibilizada, se sentindo segura e tendo voz. Construindo sua própria história. O NarraPerifa é onde  as nossas histórias se encontram e, na boa, deu certo demais!”, comemora.

O diretor da websérie que será lançada no dia 24 de fevereiro, Judeu Marc, da Produtora Karatapa Filmes, afirma que o que mais chamou sua atenção no projeto foi a possibilidade de ouvir. “As pessoas que são protagonistas da sua própria narrativa. Não é um laboratório, um experimento social. É algo que já existe. Então, o grande impacto para mim foi poder organizar as nossas ideias, mostrar a nossa autoestima, a nossa perspectiva de ser protagonista. Eu me sinto muito honrado de ter participado. Acho que é um projeto potente porque promove a fala e a escuta, e isso é o que eu mais gosto de fazer, documentário e websérie. Me senti muito confortável em produzir esse material”, diz.

O Projeto Narrativas Periféricas é realizado pela Ciclo Escola, conta com patrocínio da empresa Transportadora Associada de Gás – TAG, viabilizado por meio da Lei de Incentivo à Cultura Capixaba (LICC), da Secretaria de Estado da Cultura (Secult), além de apoio da Associação indígena Tupiniquim e Guarani – AITG, do Instituto de Atendimento Socioeducativo do Espírito Santo (Iases) e da Secretaria Municipal de Cultura de Vitória.

Histórico

O Narrativas Periféricas teve início com uma Formação em Quadrinhos, realizada em setembro para as juventudes indígena, negra, periférica e da comunidade LGBTQIA+. Um grupo de participantes da formação foi selecionado para ministrar oficinas de quadrinhos no mês passado, nas Unidades Socioeducativas do Espírito Santo. Cada um recebeu uma bolsa no valor de R$ 1.200,00 para atuar como instrutores. Também foi selecionada uma participante indígena para dar a oficina na Associação Indígena Tupiniquim e Guarani, localizada na aldeia Caieiras Velha, em Aracruz.

No início de dezembro, o Narrativas Periféricas encerrou uma outra etapa, que foi a entrega de 14 gibitecas nas Unidades Socioeducativas do Espírito Santo, possibilitando aos socioeducandos o acesso à leitura de quadrinhos, mangásgraphic novels, fanzines e cordéis, entre outras produções do universo geek.

A construção das gibitecas envolveu a aquisição de 60 almofadas e pufes, como parte do mobiliário, 163 metros de tatame, 3.600 exemplares para os acervos, além de 450 metros de área grafitada, já que cada gibiteca conta com painéis em grafite pintados por um time de 12 artistas: Camaleão, ED Brown, Fel, Fredone, Jotta, Karen Valentin, Luhan Gaba, Menoon, Rudinho, Starley Bonfim, Nico e Thiago Balbino. Já nas unidades de semiliberdade, foram realizadas oficinas de grafite para criar os painéis.

O acervo das gibitecas é composto por exemplares doados durante uma campanha realizada em Cachoeiro de Itapemirim, Linhares e Vitória, no Espírito Santo, além de unidades compradas em sebos, editoras e diretamente com autores negros e periféricos. A proposta é que os jovens, que cumprem medida socioeducativa e representam um recorte específico da periferia, possam entrar em contato com obras de artistas que também são periféricos, estimulando seu engajamento no universo geek a partir da identificação de seus pares.

Sobre a TAG

A TAG detém a mais extensa rede de gasodutos de transporte de gás natural do país, com aproximadamente 4.500 km, que atravessam quase 200 municípios de dez estados brasileiros. São 3.700 km na região costeira do Brasil – nos estados do Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Alagoas, Sergipe, Bahia, Espírito Santo e Rio de Janeiro e outros 800 km no Amazonas.

A companhia tem como acionistas a ENGIE, com 50% de participação, empresa líder em energia renovável do país, que atua em geração, comercialização e transmissão de energia elétrica, transporte de gás e soluções energéticas, e a CDPQ, grupo de investimentos global, com 50% de participação.

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