Polícia Civil investiga caso do acadêmico que teve a barriga cortada e intestino grosso retirado na Praia em Guarapari

O caso ocorreu de 16 para 17 de janeiro e só agora veio à tona. O jovem é estudante do Curso de Tecnologia da a Informação da UVV e a namorada estaria cursando o 5º período de medicina na mesma faculdade

A Polícia Civil – PC do Espírito Santo investiga o caso de um jovem de 20 anos, que precisou ser socorrido, às pressas, ao ser encontrado gravemente ferido em uma praia de Guarapari. O rapaz tinha um grande corte na barriga e estava sem parte do intestino grosso. O caso ocorreu em 16 de janeiro, mas ganhou repercussão ao ser levado ao ar pela Tribuna Notícias, afiliada do SBT no estado.

A PM encontrou garrafas e um pedaço do intestino do estudante – foto divulgação

Informações da Polícia Militar- PM que recebeu informações que a Praia do Ermitão, localizada ao final da Praia do Morro, teria pertences dos envolvidos em uma tentativa de homicídio, por arma branca que ocorreu durante a madrugada.

Parte do intestino – Foto divulgação

“Em seguida os militares prosseguiram ao local para verificar os fatos. A pós percorrerem uma trilha de aproximadamente um quilômetro, os militares visualizaram sangue na areia da praia, garrafas quebradas e pedaços de órgãos da vítima”, diz a nota.

“Sendo assim a Guarnição fez contato com a Polícia Civil, relatando sobre o ocorrido, para conhecimento e providências cabíveis. A vítima deu entrada no Hospital Estadual de Urgência e Emergência – HEUE, antigo São Lucas, a situação foi informada a DHPP”.

Boletim de atendimento médico

Depois de ser resgatado na praia, o acadêmico foi levado para um  Pronto Socorro de Guarapari e, em seguida, transferido para Hospital Estadual de Emergência (Heue), “esvicerado”, com história de uma garrafa, mas não lembrava de nada.

O Boletim de atendimento nº46830166, de 17 de janeiro de 2022, informou que “G foi socorrido e levado para o hospital, vindo de Guarapari. Ele estava todo sujo de areia e ferido com cacos de vidro quebrados. Quando foi encontrado, a alça intestinal estava exposta estando em estado gravíssimo, necessitando de cirurgia de emergência”, diz o Boletim do Hospital.  “Paciente atendido às 7h40, na sala de choque do Pronto Socorro, oriundo de Guarapari. Paciente, vítima de ferimento corto-contuso extenso com garrafa de vidro em abdômen, TCE com trauma de face, hematoma periorbitário à direita, exposição de alça intestinal em abdômen. Relata uso de LSD e perda da consciência. Não lembra o que ocorreu”.

Um veículo de imprensa noticiou que, o estudante teria contado à equipe que o atendeu que a namorada disse que sonhava ser médica e que pode ter ligação com o caso. Outra versão, no entanto, aponta que os dois brigaram e a namorada o atingiu com uma garrafa de vidro. A namorada é estudante do 5º período de medicina, na mesma faculdade que ele.

O casal ainda não foi ouvido pela Polícia Civil, o que deve ocorrer esta semana. Por meio de nota a um jornal de circulação estadual a PC informou que o caso segue sendo investigado pela Divisão de Homicídio e Proteção a Pessoa (DHPP) de Guarapari.

A primeira informação, não confirmada, foi de que a menina é que teria ligado para a polícia pedindo ajuda. A Polícia Militar alega que encontrou um pedaço do intestino do rapaz na areia da praia.

Especulações

Nos grupos dos médicos, no WhatsApp, muitas especulações. “G deu entrada no Hospital Estadual de Emergência (Heue) “esvicerado”, com história de uma garrafa, mas não lembrava de nada. “Na cirurgia, não tinha o intestino delgado, só 10 cm do treitz e 10 cm de ileo, exploramos o meso, mas não tinha alça só a serasa. Anastomose jejuns transverso, npt. Ele está no apartamento, não precisou se reabordado, tá estável “, escreveu uma médica em um dos grupos de WhatsApp.

O vídeo que circula nas redes sociais saiu de um grupo de médicos, são imagens que teriam sido vazadas do hospital em que mostra que o “trabalho” foi feito por alguém que conhece anatomia porque o intestino foi tirado de forma muito minuciosa, uma “obra” embora sem recursos muito bem executada, por isso não sangrou tanto e não levou o estudante à morte.

O caso bizarro está sendo investigado pela Polícia Civil do Espírito Santo.

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