PM leva chuva de garrafadas em Iriri e prende um suspeito de estar com uma pistola 380 com 13 munições intactas
A abordagem foi feita quando o homem que estava com uma pistola na cintura saiu correndo em direção ao mar, porém, o sargento também nadava, se atirou no mar e o prendeu
Era por volta das 3h00 da madrugada deste domingo dia 01, quando os policiais militares foram fazer uma dispersão da multidão que estava na praia em Iriri em uma aglomeração.
De acordo com informações da Polícia Militar (PM) um homem já conhecido da Polícia por conta do passado criminal foi visto em atitude suspeita e o 3°sargento Tiago Lara o abordou pelas costas quando o mesmo saiu correndo em direção ao mar para tentar se livrar da abordagem. O sargento alcançou o indivíduo que portava uma pistola 380 na cintura e acabou dispensando no mar quando mergulhou e saiu nadando. Tiago Lara mergulhou e nadou até alcançar o homem e o deteu arrastando-o para areia com apoio de outros policiais militares.
O homem envolvido na cena é I. M e estava com a namorada na hora que foi visto em atitude suspeita.
Da calçada da Praia, a namorada de I que estava com ele, segundo o Boletim Unificado _ BU da PM, T. C. C teria gritado palavras de ordem, para que os PM’s parassem a abordagem. “Não precisava disso, vocês sabem que não precisava disso”.
Em seguida algumas pessoas que estavam com o casal começaram a atirar garrafas nos policiais, segundo o BU instigada pela namorada de I.
A PM para conter a multidão fez uso de spray de pimenta.
Depois de I imobilizado, os policiais retornaram ao local, no mar, onde Tiago e I mergulharam e encontraram a pistola PT 938 calibre 380 alimentada com 13 munições.
A namorada de I acabou se machucando na abordagem policial tendo escoriações no queixo, segundo o BU, involuntariamente.
O casal foi conduzido pela Polícia a delegacia. Ela por ter fomentado a chuva de garrafas contra os policiais e ele por portar uma pistola com numeração raspada. I foi para o Centro de Detenção Provisória _ CDP de Guarapari onde se encontra preso.
Estando a arma adulterada o crime tornou se inafiançável e o rapaz acabou terminando o primeiro dia do ano em cana.
Tirocínio
Em entrevista ao 3º sargento, Tiago Lara para melhor compreender a abordagem policial que culminou na prisão do rapaz em Iriri, ele disse que a ação foi tudo tirocínio. E em seguida explicou: ‘Capacidade de suspeitar do comportamento de um criminoso, o que gera suspeita, o que leva a aproximação, o que faz o suspeito mudar de atitude/comportamento, e assim resta a FUNDADA SUSPEITA. “A fundada suspeita é o que nos autoriza, segundo o código de processo penal, realizar busca pessoal sem mandado judicial”, explicou.
