PCES prende suspeitos de roubo a motoristas de aplicativo na “Operação App”

Na tarde desta terça-feira (30), a Polícia Civil do Espírito Santo (PCES) realizou uma coletiva de imprensa para divulgar informações sobre a “Operação App”, deflagrada pela Divisão Especializada de Furto e Roubo de Veículos (DFRV) nos dias 25 e 26 de abril. O objetivo da operação foi prender criminosos envolvidos em uma série de roubos a motoristas de aplicativo na Grande Vitória.

Durante a coletiva, o delegado-geral adjunto da PCES, José Lopes, e os delegados Marcos Aurélio Oliveira e Ana Eliza Marrara, respectivamente chefe e adjunta da DFRV, forneceram detalhes sobre a operação e os casos investigados.

A “Operação App” resultou na prisão de dois suspeitos, um de 25 anos e outro de 18 anos, ambos identificados como comparsas. O primeiro foi detido com o apoio da Guarda Municipal da Serra, enquanto o segundo foi preso pela equipe da Polícia Civil.

De acordo com as informações divulgadas durante a coletiva, os criminosos agiam rendendo os motoristas de aplicativo, utilizando métodos violentos como ameaças com armas de fogo e sufocamento. Os roubos ocorriam em locais ermos e pouco movimentados, onde os criminosos subtraíam pertences pessoais, dinheiro e veículos das vítimas.

Um dos casos em destaque durante a coletiva foi o ocorrido no dia 9 de janeiro de 2024, no qual um motorista de aplicativo foi rendido por dois criminosos, resultando em um roubo violento. Os suspeitos foram reconhecidos pela vítima e uma testemunha, que também acompanhou a entrada dos criminosos no veículo. Eles já respondem a outros inquéritos policiais e foram presos em decorrência das investigações da “Operação App”.

Durante a coletiva, foram destacadas medidas de segurança para motoristas de aplicativo, como a preferência pelo pagamento via cartão de crédito para evitar rastreamento e a adoção de cuidados em locais e horários suspeitos.

Os suspeitos estão sob custódia e responderão pelos crimes de roubo, com agravante pelo uso de arma de fogo e concurso de pessoas. A Polícia Civil continua investigando os casos e não descarta a possibilidade de existirem outras vítimas dos criminosos.

Compartilhe nas redes sociais

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Publicidade