PC prende suspeito dos assassinatos contra Eraldo e Macarrão no bairro Céu Azul, em Piúma

A Polícia Civil – PC já prendeu o suspeito de ter cmetido os dois assassinatos. O de Eraldo no domingo e o de Macarrão nesta madrugada. Jhony Pererira confessou os dois crimes e está na Delegacia neste momento. O Jornal ainda não conversou com o delegado Davi Santana que mais tarde estará passando os detalhes dos crimes e das prisões

Macarrão não fazia mal a ninguém, gostava de tomar a cachacinha dele. Foto/ arquivo de família

O pedreiro Lenildo Pompermayer Silva, 53 anos, mais conhecido como Macarrão, foi brutalmente assassinado com golpes de faca no pescoço e pauladas na cabeça, provavelmente, na madrugada desta quinta-feira, 14, em sua casa, localizada no Abel Cetim, em Piúma.

Moroco contou que arrombou a porta da casa de Macarrão. Foto/ Luciana Maximo


De acordo com o irmão, o comerciante Aldemiro Pompermayer Silva, 62anos, conhecido como Moroco, às 21 horas de ontem, Macarrão já estava em casa e ia dormir. Nesta quinta-feira, 14, pela manhã, ele achou estranho a casa do pedreiro fechada, porém, deu um tempo, achando que ele poderia estar dormindo, ainda.
Logo em seguida, um homem, para quem Macarrão estava trabalhando, foi até a casa procurar por ele, chamou e ninguém atendeu.

O crime ocorreu nesta casa onde Macarrão morava sozinho. Foto/ Luciana Maximo
Orestes deu falta de Macarrão/ Foto/ Luciana Maximo


O aposentado Orestes Periarde, amigo de Macarrão, estranhou não o ver logo pela manhã. Ele percorreu todo Abel Cetim, passou em todos os pontos onde Macarrão costumava sentar para conversar, não o encontrou. Foi à casa de Moroco e o chamou para que ele fosse na casa do pedreiro com ele, ver se Lenildo estava passando mal. “Eu dei falta dele, não o achei. Eu fui à casa de Moroco e falei: num acho Macarrão, talvez ele passou mal e infartou, ele não sofria nada. Eu vim aqui chamei, bati na janela, bati na porta e nada. E eu falei, como nós vamos fazer? Macarrão levanta cedo, ele levantava 5h00. Ele ia sair 7h00 para trabalhar de pedreiro. Subimos na báscula e não vimos nenhum movimento, quando arrombamos a porta encontramos Macarrão morto, embaixo de um monte de roupa. Macarrão não fazia mal a ninguém, ele gostava de beber a cachacinha dele, era meu amigo”, disse seu Orestes de 71 anos.
Moroco destacou que, 6h, todos os dias, o irmão já estava andando nas ruas. “Eu senti falta, esperei até 6h30, ele não apareceu, esperei até 7h00, nada. Fui lá e arrombei a porta, quando eu abri eu vi o corpo. Uma covardia, Macarrão não fazia mal a ninguém, só tomava cachaça. Agora a Polícia tem de descobrir quem está fazendo isso. Desta vez foi meu irmão”, disse Moroco.

A Polícia Militar isolou a área – Foto/ Luciana MAXIMO


O apelido


Moroco contou que o apelido de “Macarrão”, do irmão, ele ganhou porque gostava muito de comer macarrão com guaiamum.

Dois crimes semelhantes

A casaonde Eraldo morava e foi assassinado domingo, 10. Foto/ Luciana Maximo

Domingo, 10, o também pedreiro Eraldo Costa da Silva, 49 anos, foi vítima de assassinato. Ele morava sozinho, como Macarrão, e foi morto na cama, também com pancadas na cabeça.
Os vizinhos de Eraldo e de Macarrão apelam para mais segurança e pedem uma investigação que leve a prisão dos assassinos. Estão com medo, principalmente quem reside sozinho. Uma câmera de vídeo em uma residência próxima entrada da casa de Macarrão pode ter filmado os assassinos.
Na rua onde morava Eraldo também tem câmeras e a esperança dos moradores é que a Polícia descubra quem são os ladrões que estão furtando as casas e quem matou os dois pedreiros.

SML


A Polícia Militar – PM esteve na cena do crime, isolou a área e acionou a Perícia da Polícia Civil – PC para fazer a perícia e remover o corpo de Macarrão ao Serviço Médico Legal de Cachoeiro de Itapemirim – SML para ser necropsiado e liberado para sepultamento.

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