“Operação Sarcina” desmantela esquema de venda ilegal de peças de veículos no Espírito Santo

Polícia Civil do Espírito Santo (PCES) desarticula organização criminosa especializada em comercializar peças de veículos com restrição de furto e roubo

Na última quarta-feira (10), a Polícia Civil do Espírito Santo (PCES), por meio da Divisão Especializada de Furto e Roubo de Veículos (DFRV), deflagrou a “Operação Sarcina”, com o objetivo de desarticular uma organização criminosa especializada em comercializar peças de veículos automotores com restrição de furto e roubo, inclusive possuindo sinais característicos adulterados. A ação resultou no cumprimento de oito mandados de busca e apreensão, sendo quatro em residências e quatro em ferros-velhos, cujos proprietários estariam envolvidos na comercialização de diversas peças de veículos automotores.

Durante a operação, três suspeitos foram detidos em flagrante. Em um dos ferros-velhos, foram encontrados itens de segurança proibidos de serem comercializados. A coletiva de imprensa realizada nesta terça-feira (16), na Chefatura da Polícia Civil, trouxe detalhes sobre a investigação e a operação.

O superintendente de Polícia Especializada destacou a complexidade e a importância do trabalho desenvolvido pela DFRV, ressaltando que a operação impacta diretamente na redução do furto de veículos, pois priva os criminosos de um mercado ilegal para comercialização das peças roubadas.

Segundo o delegado responsável pela operação, a ação teve início em março de 2023 e visou coibir o comércio ilegal de peças de veículos automotores, especialmente aquelas comercializadas em pacotes, misturando peças lícitas e ilícitas. Foram expedidos oito mandados de busca e apreensão, resultando em quatro prisões em flagrante.

Durante a coletiva, foram revelados detalhes sobre a atuação da Polícia Civil na fiscalização dos ferros-velhos, tanto na esfera administrativa quanto na repressão à criminalidade. Foi enfatizado que a operação não se limitou aos ferros-velhos clandestinos, mas também atingiu empresas legalizadas que se dedicavam ao comércio ilegal de peças automotivas.

Além disso, foram apreendidos equipamentos proibidos, como o Jammer, utilizado para bloquear sinais de rastreamento de veículos e airbags, peças essenciais para a segurança veicular, cujo comércio é proibido por lei.

Compartilhe nas redes sociais

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *