O Mapa para um tesouro espiritual: A Tatuagem Sagrada Sak Yant

Figura 1: Por Gae abençoando um Monge

1. As tatuagens sagradas:

As tatuagens sagradas dos monges budistas da Tailândia, Sak Yant, consistem em figuras geométricas, animais ou entidades budistas acompanhados pela linguagem Pali, que, apesar de não ser falada desde o século 14, é utilizada nas escrituras e rituais do Budismo Theravada. Essas tatuagens não são apenas famosas pelo seu estilo característico, mas, principalmente, pela crença de que possuem poderes mágicos. Em murais datados de dois mil anos atrás podem ser encontradas representações de espadas se quebrando ao tocarem o corpo de homens tatuados.

Segundo a tradição, esse tipo de tatuagem tem três tipos de efeitos, sendo que o primeiro atua diretamente no portador, tornando-o mais forte ou saudável, por exemplo. O segundo efeito é uma dose de boa sorte que se traduz em uma proteção contra problemas, acidentes e outras formas de mau agouro. O último efeito é sobre as pessoas, fazendo com que o portador da tatuagem se torne mais carismático ou temido, por exemplo.

A técnica das tatuagens sagradas é passada exclusiva e diretamente do Ajarn (monge tatuador) para os seus aprendizes em um processo rigoroso que preservou os valores artísticos e místicos dessa tradição. A lenda diz que a Tailândia nunca foi ocupada por um país estrangeiro, ao contrário de todos os seus vizinhos, graças aos seus “soldados fantasmas” que são protegidos pelas tatuagens Sak Yant.

A tinta é uma receita pessoal elaborada pelo próprio Ajarn e consiste de uma mistura de tinta com ingredientes místicos tais como veneno de cobra, pó de osso, cinzas, ervas e óleos extraído de animais; há relatos, inclusive, de poções Sak Yant feitas com restos mortais de monges importantes.

A tatuagem é aplicada com golpes de um instrumento feito de bambu em um estilo que se assemelha ao pontilhismo e o design normalmente é escolhido pelo Ajarn de acordo com a leitura da aura da pessoa, porém, em alguns casos, é possível fazer um pedido de acordo com o tipo de magia que se deseja receber. A localização da tatuagem depende de qual será o design, pois cada um deles deve ser feito em um lugar específico do corpo, sempre acima da cintura. Acredita-se que a alma reside na cabeça, portanto quanto mais perto dela a tatuagem estiver, mais poderosa ela será.

2. A Decisão:

Eu sempre gostei muito de tatuagens, mas tinha dificuldade em me decidir por um design que eu me sentisse seguro de carregar para sempre. Ao ir morar na Ásia eu não só vivia uma fase incrível que merecia um registro, mas também conheci muitos tatuadores de talento que cobravam uma fração dos preços ocidentais. Vários amigos estrangeiros se rabiscavam frequentemente, mas eu continuava esperando por alguma coisa, mas eu ainda não sabia o que era.

A minha espera passou a fazer sentindo quando ouvi falar das tatuagens sagradas dos budistas. É difícil de dizer o que eu procuro ao me embrenhar pelas estradas menos viajadas desse mundo, mas esse tipo de experiência, certamente, se qualifica entre os meus interesses. Eu, inclusive, já passei um tempo como um monge, de cabeça e sobrancelhas raspadas, em um monastério do Laos. Os monges do Budismo Theravada são pessoas que, temporariamente ou não, abdicaram dos prazeres da vida mundana para viver um período de aprendizado e meditação, onde nenhum sentimento ruim tem espaço. Meu tempo no monastério, convivendo com pessoas de corações tão puros quantos os seus constantes sorrisos, foi uma das experiências mais enriquecedoras da minha vida.

Viver com os monges reforçou ainda mais a minha crença em energias, algo que a ciência ainda não consegue explicar, mas que está lá. Acredito que desejar coisas boas faz diferença e se essa “benção” vier de alguém que alcançou um nível espiritual superior o efeito é ainda mais poderoso.

Eu não posso afirmar que as mágicas descritas na tradição das tatuagens Sak Yant realmente funcionam, mas tenho convicção que receber um desenho na pele em um ritual onde apenas bons sentimentos estão envolvidos só pode fazer bem. A lógica das tatuagens sagradas é a mesma dos braceletes benzidos dos monastérios na Ásia, com a diferença que, além de definitivas, elas são muito mais poderosas e interessantes.

Finalmente eu havia encontrado uma boa motivação para a minha primeira tatuagem: uma benção budista que ficaria na minha pele para sempre.

Em relação ao design eu preferia deixar ao cargo da leitura da aura executada pelo Ajarn, que além de agregar valor à experiência, iria acabar com o meu problema de não conseguir me decidir por um desenho específico. Eu não estava totalmente no escuro, pois os desenhos Sak Yant são tão antigos quanto a sua técnica e eu estava confortável com todos eles.

3. Caça a um Tesouro Espiritual:

Ao me decidir pela tatuagem sagrada eu fiz alguma pesquisa e descobri que o templo mais famoso por esse tipo de tatuagem, Wat Bang Phra, fica em Bangkok. Nesse templo centenas de pessoas são tatuadas todos os dias e por lá, inclusive, acontece anualmente um festival de tatuagem Sak Yant. Tenho certeza de que os monges colocam todo esforço espiritual em cada uma das tatuagens, mas até mesmo eles ficam cansados, por isso minha ideia foi procurar algum lugar onde a minha experiência fosse mais intensa e privada. Com essa ideia em mente, busquei outras alternativas e acabei me deparando com essa mensagem (em inglês) em um obscuro fórum da internet:

“Na metade do caminho entre Pattaya e Bangkok está Chon Buri. No norte de Chon Buri há uma pequena cidade chamada de Phan Thong. Alguns kilometros distante dessa cidade há um templo chamado de Wat Nong Or.

Alguns kilometros depois desse templo, seguindo por uma sequencia de estradas de terras existe uma casa de palafitas antiga rodeada por arrozais onde dois Ajarns praticam a tatuagem Sak Yant. Ambos esses Ajarns usam robes simulando pelagens de animais, máscaras e se colocam em uma espécie de transe auto induzido ao acreditarem que receberam o espírito de Por Gae, um espírito do Budismo Theravada conhecido como ‘Homem Velho’.”

Figura 2: O mapa do tesouro

A mensagem era datada de 2010 e o fórum já estava fechado para novas entradas há alguns anos. Com alguma pesquisa eu descobri que quando um monge tatuador usa uma máscara sagrada, chamada de Ruessi, acredita-se que ele recebe o espírito de Por Gae Ruessi Ta Fai (Velho Pai com Olhos de Fogo), um velho sábio eremita reverenciado pelos budistas. As tatuagens são consideradas mais poderosas quando aplicadas pelo Por Gae.

Um mapa do tesouro para uma tatuagem sagrada aplicada por um espírito com olhos de fogo! Eu não tinha certeza se aquela entrada na internet era mesmo verdadeira, se a casa ainda existia e se os Ajarns ainda estavam por lá e em atividade, mas aquele chamado para aventura era muito bom para ser ignorado.

Figura 3: Representação de Por Gae meditando com Lorde Buda

Bangkok é o maior hub do Sudeste Asiático e não demorou até que eu tivesse uma oportunidade de passar por lá. Por obra do destino o rei da Tailândia morreu na véspera da minha chegada e o país estava de luto. Muitas pessoas estavam tristes, usando roupas pretas ou brancas em sinal de luto, e quase todo o comércio estava fechado. Eu temia que essa ocasião solene pudesse atrapalhar os meus planos, pois algumas datas não são apropriadas para as tatuagens sagradas, mas não poderia desistir sem tentar. Aluguei uma moto e me joguei na estrada munido apenas de um telefone com GPS e do meu mapa do tesouro espiritual.

O trânsito na Tailândia é bem perigoso, veloz, com muitos carros, caminhões e rodovias imensas; eu poderia mesmo usar uma tatuagem mágica para me proteger. Durante a maior parte do tempo eu estava tentando me manter vivo, só senti algum prazer quando saí das rodovias principais, já no fim da jornada.

No fim da tarde eu finalmente encontrei a pequena cidade de Phan Thong que consistia em pequenas ruelas secundárias construídas ao redor de uma rua principal que não media mais do que 500 metros. A minha ideia inicial era fazer perguntas perto do templo citado no fórum, mas o Google Maps não indicava nenhum templo com aquele nome por centenas de quilômetros. Sem o meu ponto de referência seria ainda mais difícil conseguir alguma informação usando apenas linguagem corporal, então dei umas voltas pela cidade até achar um lugar com Wi-Fi onde pudesse usar o tradutor. Não foi fácil, pois os efeitos do luto nacional também podiam ser sentidos naquela vila que mais parecia uma cidade fantasma.

Com a tradução em mãos eu consegui a atenção de um senhor que pareceu animado para ajudar e me pediu para voltar na manhã do dia seguinte. Não havia nada acontecendo depois de 8 da noite, então não foi difícil ir dormir cedo no único hotel que havia na região.

De manhã cedinho eu já estava de volta à lanchonete com WiFi, pedi um café da manhã e fiquei esperando acompanhado de um livro. Muito tempo se passou, eu já estava inquieto e pensando em planos alternativos, quando o senhor apareceu com um rapaz que tinhas várias tatuagens Sak Yant em suas costas. Era um bom sinal, tão bom que fiquei até desconfiado. Eu não tinha o menor interesse no design sem a experiência, então fiz questão de deixar bem claro o que estava procurando: eu não queria um estúdio de tatuagem, eu queria conhecer o monge tatuador. Eles só faziam sorrir e concordar, mas não dava pra ter certeza de nada.

O próximo passo foi montar na moto e seguir o rapaz tatuado numa jornada rural que durou cerca de 15 minutos até chegarmos a uma casa de palafitas isolada no meio de lugar nenhum. A casa era de madeira, coberta com ladrilhos amarelos e parecia bem comum, eu não poderia adivinhar que por ali ocorriam rituais de incorporação de espíritos. Talvez a única pista nesse sentido fossem as máscaras que podiam ser vistas pela janela.

Figura 4: Máscara Ruessi

Eu me sentei em uma mesa onde canários livres comiam alpiste e fiquei observando uma senhora preparar o café da manhã cercada de galinhas, gatos e cachorros. O rapaz tatuado primeiro conversou com ela e depois com alguém ao telefone. Ao terminar a ligação ele parecia satisfeito e veio falar comigo me mostrando o número “11:00” escrito em sua mão. Ele também se esforçou para me fazer entender que uma doação era recomendada. A tatuagem Sak Yant não tem preço, porém oferendas são esperadas.

Eu estava confiante, aquele plano sem pé nem cabeça parecia estar dando certo. Eu não podia estar mais feliz, lhe dei um grande abraço e agradeci muito. Sem ajuda não teria sido possível encontrar aquela casa, foi muita bondade dele em dedicar um pouco do seu tempo para me ajudar.

Como ainda tinha algumas horas antes do horário marcado eu voltei pra vila e passei num mercado para comprar algumas oferendas. Eu também tinha a ideia de comprar um presente de agradecimento pro rapaz tatuado, mas ele não queria ou precisava de nada, ajudou apenas porque podia. Sendo assim, lhe dei mais um abraço e a, partir desse momento, fiquei novamente por minha conta.

Eu comprei algumas garrafas de leite como oferendas, pois no meu tempo como monge no Laos não podíamos comer nada depois de meio dia, então achei que elas seriam bem vindas.

Fui capaz de fazer o caminho de volta no labirinto de campos de arroz e no horário marcado eu estava lá esperando. A senhora preparava o almoço enquanto lia um jornal. Na varanda da casa um senhor sem camisa trabalhava em uma máscara dourada enorme, deveria ser esse o Ajarn em qual Por Gae encarnaria.

Eu me sentei à mesa do alpiste e esperei pacientemente enquanto alguns locais chegavam. Eu já tinha ido preparado, mas a velhinha não sabia e eu acabei comprando dela um saco de oferendas por cerca de 20 reais: cigarros, whisky e uma toalhinha para ser usada na tatuagem. Seria coincidência que alguns espíritos da Umbanda no Brasil têm gostos similares ao espírito budista encarnado?

4. O Ritual

Finalmente chegou a hora e fomos admitidos na casa de palafitas que por dentro tinha um aspecto bem mais sagrado com centenas de itens religiosos: para onde se olhava havia estátuas, máscaras, velas e oferendas. Além das relíquias religiosas e de um trono onde estava sentado o Ajarn, que vestia uma indumentária com estampa de tigre, não havia muitas outras coisas naquela casa.

Figura 5: Altar no Templo de Por Gae

Enquanto esperávamos, o Ajarn cuspia e vomitava compulsivamente em um balde: ele estava recebendo o espírito de Por Gae. Depois que a transformação foi completa ele vestiu a máscara deixando apenas a boca de fora e começou a fumar um cigarro atrás do outro. Talvez não fizesse diferença e já era tarde demais para desistir, mas, mesmo assim, fiquei feliz de ele não estar bebendo whisky.

Quando ele estava pronto nós fomos convidados a nos aproximar com as oferendas. Além de mim, duas moças estavam lá para serem tatuadas, o que foi surpreendente porque na minha época de monge não podíamos tocar em mulheres.

Depois de ouvir algumas palavras recitadas pelo Por Gae, eu acompanhei as moças e nos curvamos três vezes, de acordo com a tradição budista. Em seguida seguramos uma bandeja com as nossas oferendas com as cabeças baixas enquanto o espírito parecia dar a sua benção. O próximo passo foi nos ajoelhar enquanto Por Gae entoava um mantra e, em seguida, fizemos as três saudações antes de voltarmos para os nossos lugares.

Figura 6: Representações de Por Gae em um altar

Uns garotos, que deveriam ser aprendizes do Ajarn, abriram algumas das garrafas de leite que eu trouxe e as colocaram no altar. Pelo visto, parte das oferendas eram para os espíritos.

Uma das mulheres foi chamada para receber a sua tatuagem e, talvez para cumprir com a promessa de não ter contato físico com mulheres, o Ajarn usava luvas. Os garotos esticavam a pele das costas dela enquanto o Ajarn dava pancadas rítmicas usando um bastão de bambu. A mulher tinha o rosto sereno, as mãos juntas em oração e parecia estar em um estado meditativo. Quando a tatuagem foi finalizada, Por Gae recitou um mantra e, em seguida, soprou a tatuagem.

Havia chegado a minha vez e fui convidado para me aproximar de Por Gae. Eu fiz as três reverências enquanto ele entoava algumas palavras e em seguida fui convidado a me sentar em uma plataforma em frente ao seu trono. A tinta ficava num pote de argila em uma mesa ao seu lado. Com um maçarico ele começou a esquentar a ponta de ferro do bastão. Essa foi a última coisa que vi antes de fechar os olhos e me concentrar para a tatuagem.

Figura 7: A cerimônia da tatuagem sagrada

A minha ideia para aquele momento era de mentalizar coisas boas, mas a dor intensa tornava essa tarefa bem difícil. Não sei se por causa da dor ou da atmosfera, provavelmente por ambos, eu entrei numa espécie de transe. Depois de um intervalo de tempo difícil de quantificar Por Gae começou a ler e abençoar a minha tatuagem. Aquele processo tão doloroso estava chegando ao fim, mas, estranhamente, eu me senti triste. Ele entoou um mantra que seguia o ritmo de sua respiração, ritmo o qual, automaticamente, acabei acompanhando. Na última etapa do mantra regido pela sua respiração, Por Gae soprou a tatuagem e, então, bateu no meu ombro pra que eu me levantasse.

Foi quando abri os olhos e me vi naquela sala estranha, era como se eu estivesse sendo jogado de volta ao mundo real. Ao me levantar eu quase caí, uma das minhas pernas estava dormente e minha cabeça estava atordoada com todas aquelas informações, atmosfera e dor excruciante. A senhora apareceu não sei de onde e me guiou pela sala até que eu me sentei e fiquei por lá algum tempo pensando na Vida, no Universo e em tudo o mais.

5. Gao Yord: Nove Picos

Eu não escolhi a tatuagem, o Ajarn supostamente leu a minha aura e decidiu a que fosse mais adequada, entre os designs disponíveis para a primeira Sak Yant. A tatuagem que ganhei é chamada de “Gao Yord” ou “Nove Picos” e faz referência ao Monte Meru, centro do universo na mitologia budista. O design consiste na representação de monges sentados no topo de cada monte com uma Unalome sobre cada um deles representando o caminho para o Nirvana, a verdadeira a iluminação. Unalome é uma espiral significando o caminho da vida, primeiro vagando entre as distrações terrenas e então gradualmente se tornando mais correta à medida que nos tornamos mais velhos e sábios.

Figura 8: Três exemplos da Gao Yord

Eu não posso afirmar que leitura de aura é algo real, porém eu gostei muito da escolha da tatuagem. Perder a arrogância de achar que sabemos tudo não só nos livra de um fardo desnecessário, como também nos colocar no caminho para ser uma pessoa melhor. Diante dos problemas da vida eu busco conforto nas lições que posso tirar de cada um deles. A pessoa que chegou para estudar no Rio de Janeiro com 17 anos é muito diferente daquele que com 30 anos se jogou no mundo. Apenas cinco anos depois, eu mal reconheço o rapaz que foi se perder para finalmente se encontrar. A estrada é longa, mas ao dar um passo você já não está no mesmo lugar.

“Não há nada nobre em ser superior aos seus semelhantes. A verdadeira nobreza é ser superior ao seu antigo eu.” Ernest Hemingway

Acredita-se que a Gao Yord protege o portador contra violência e acidentes, além de lhe conferir boa sorte e carisma. Porém, assim como qualquer outra tatuagem Sak Yant, mais efeitos podem ser adicionados com diferentes combinações de símbolos empregados na tatuagem.

6. A Vida depois da Tatuagem Sagrada

A tradição do Sak Yant é altamente enraizada nos códigos morais budistas e acredita-se que a tatuagem perde forças caso ele não seja seguido. Uma tatuagem se manterá poderosa se o seu portador acumular Dharma (boas ações) e mantiver a mente livre de sentimentos tóxicos, comportamentos que são pilares da filosofia budista.

Além disso, segundo a tradição, as mesmas cinco recomendações que recebi ao deixar a vida de monge são válidas para que a mágica de uma tatuagem se mantenha forte:

1. Não matar;

2. Não roubar;

3. Não mentir;

4. Não cometer adultério;

5. Não se intoxicar exageradamente.

Eu carrego com orgulho a minha Sak Yant e agora tenho um motivo a mais para fazer uma diferença positiva nesse mundo e buscar ser uma pessoa melhor. Foi um prazer enorme participar de um ritual milenar o qual me deixou com uma lembrança única do meu tempo na Ásia. Incrível o que a vida pode nos proporcionar quando sonhamos alto e nos dedicamos com afinco: é impossível até que alguém vai lá e faz.

Figura 9: Minha tatuagem mágica

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