Márcio Ridhe se despediu de Piúma rumo a Goaiânia

Depois de cinco anos na Cidade das Conchas, o cantor Márcio Ridhe se despediu de Piúma e seguiu rumo a Goiânia. Ele fez o último show no Bar Campim e no sábado 18 decolou. Após o mercado musical despencar com a crise, o jovem resolveu se aventurar em terras sertanejas. Nos palcos desde os 13 anos, Márcio, que começou cantando na igreja, ainda na adolescência, pensa em expandir sua carreira e dar nova roupagem ao seu trabalho.

Ridhe é de Bom Jesus do Itabapoana, município carioca que faz divisa com o Espírito Santo. Aos 23 anos foi para Macaé, muito cru e inexperiente e lá entrou numa banda que estava precisando de um cantor. Mais tarde se aventurou em Campos dos Goytacazes, onde passou por muitas dificuldades, já que trabalhava dia e noite para garantir o sustento.

Ridhe não desistiu do sonho, em seguida passou a assumir um bar muito badalado às sextas-feiras, “Essa foi uma das experiências que a música nos proporciona; não é o valor financeiro, mas é o valor sentimental que isso traz pra gente”.

A aposta em uma loja o trouxe para a Cidade das Conchas. O projeto deu certo durante quatro anos, mas a música corria nas veias. “Eu queria me envolver com música aqui e quando eu cheguei, procurei várias pessoas, mas infelizmente umas não me deram crédito, pois não me conheciam. Apresentei os materiais que eu tinha de Campos e a única pessoa que me deu oportunidade foi o Wellington da Banda KS10. Eu fiz um teste e fiquei na banda durante três anos. Eu acho que Piúma foi pra mim uma escola musical, porque eu comecei pegando o feeling mesmo em Campos e vim pra cá pra fazer uma mistura de outros ritmos”.

Pensando em ir além, Ridhe decidiu seguir rumo à capital sertaneja do Brasil: Goiânia. “Eu aprendi em Campos e somei aqui, o que aprendi, agora eu preciso levar de bagagem em Piúma, pra outras cidades, para outros lugares e tentar mostrar o que sei fazer. Eu vou tentar expandir em Goiânia. É como se até agora eu tivesse na escola e eu agora para a Universidade”, disse.

Como todos na vida encontram padrinhos que acreditam nem ideias, Márcio tem o apoio de três divas, mães, amigas e parceiras. “São meus três amores: Márcia, Marília e Cida, são três fortalezas e três alicerces que me dão força e me levam para todos os lugares. Deixam de estar com a família e de fazer outra coisa, para estar comigo”. Ridhe ainda lembrou os músicos de Piúma: “tenho uma consideração muito grande por todos eles”. Márcio assegurou que volta de Goiânia no dia 06 de maio para cantar no casamento de Wallace “Aleluia”.

 

Foto: Márcio e as musas/ arquivo pessoal

Legenda: Márcio ao lado das três fortalezas que conheceu em Piúma, amigas que leva no coração para sempre.

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