Katlyn teve os dois braços e as duas pernas amputadas após pegar uma bactéria

Uma história que merece ser compartilhada, Katlyn é de Guarulhos (São Paulo), hoje ela faz uma vaquinha para comprar uma prótese biônica para os braços

Essa de azul é Adriele ( triatleta na modalidade amputados) e ele Márcio (militar). Ela infecção urinária e ele acidente de moto.

Katlyn Pereira Bueno aos 23 anos sofreu uma infecção generalizada (septcemia infecção generalizada não especificada) há cinco anos, a vida dela “virou de cabeça para baixo”, literalmente. Como assim, ter de amputar os dois braços e as duas pernas, tão jovem, tão cheia de planos.

Katlyn se encontrou com a artista plástica piumense Valdete Pires em uma clinica em São Paulo para fazer a troca das próteses e contou a Valdete a sua história. A artista plástica recontou ao Jornal Espírito santo Notícias.

vale a pena ler até o fim esta história que ensina muitos de nós a refletir sobre as nossas reclamações diárias. Katlyn contou a Valdete que nos contou que, foi tudo muito rápido, era uma quinta-fera, mais precisamente dia 29 de maio de 2014. Ela estava se sentindo muito bem. No dia seguinte, acordou com dores no corpo, parecia uma gripe, ainda assim, foi trabalhar, mas não aguentou e voltou para casa, almoçou e se deitou. “Mas aquilo piorou, minha mãe  viu que eu estava pálida e me levou  ao hospital  mais próximo  de casa, fui andando, então quando eu cheguei ao hospital desmaiei após episódios de vômito  a enfermeira  me levou para emergência onde fiquei em observação,  pressão 8/4 e se eu melhorasse iria ter alta no dia seguinte, mas infelizmente não melhorei e fui sedada e induzida ao coma, se tratava de uma infecção generalizada que se espalhou pela corrente sanguínea, minha luta só estava começando, seria 12 dias entubada e sedada tomando medicamentos, a infecção chegou a atacar  pulmões, eu tanto podia ter uma parada cardíaca ou ataque. Corria risco de vida a todo momento pois a infecção era grave. Os médicos alertaram sobre as sequelas que a infecção poderia trazer. Após acordar do coma vi que os braços e as pernas estavam necrosados, então tive a notícia de que precisaria passar pelas cirurgias de amputação dos braços e das pernas. Vi meu mundo mudar completamente em um piscar de olhos, tive muito apoio da minha mãe, família e amigos, foram 62 dias internada. Após isso comecei fazer fisioterapia básica no SUS.

Contou Katlyn que foram dois anos no SUS, nesse tempo amigos fizeram arrecadações e eventos daí então ela conseguiu comprar as próteses das pernas. “Em 2016 comecei a treinar para voltar andar eu estava feliz em voltar andar, passou o tempo comecei fazer natação (aprender do zero), comecei dançar em casa também do meu jeito. Em 2018 comecei a fazer faculdade com a ajuda da minha mãe, uma bolsa que ganhei 100%, estou agora também fazendo academia com ajuda do meu irmão. Estou fazendo uma vaquinha para conseguir comprar uma prótese biônica para o braço esquerdo, eu olho lá trás e vejo que vale apena continuar lutando por nossos sonhos, nunca desista do seu por mais difícil que seja. Pode parecer impossível, mas não é, tenho muitos sonhos e eles vão se realizar.

Cíntia é diabética

Histórias que se cruzam no mesmo espaço. Cíntia (Andradina) é do interior de SP, a de blusa estampada, teve de amputar a perna, ela é diabética. Valdete Pires é de Piúma, artista plástica, sofreu um acidente de ônibus quando seguia para a lua de mel, perdeu as duas pernas. “Eu sou diabética desde os 3 anos, hoje tenho 40 e devido ao uma bactéria que surgiu conforme pisei em uma pedra tive uma bactéria que me levou a amputação”, contou.

Elas se encontram em São Paulo na Clínica Pé Ativo para fazer as próteses. Cada uma delas com a sua história de superação.

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