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Elas são pretas e vão para a disputa eleitoral em busca de uma cadeira, porque lugar de mulher é onde ela quiser

Cresce a participação de mulheres negras na política do Espírito Santo. E elas têm garra, coragem, determinação, empatia e já disseram a que vieram.

Representatividade é a palavra chave do engajamento das mulheres que decidem entrar para a vida pública.  Participar das decisões sobre o que é mais viável para sociedade, serem incluídas nas pautas que dizem respeito ao corpo feminino e suas especificidades.  Abraçar causas solidárias que possam diminuir a desigualdade social, são vistos como atributos embutidos na rotina da mulher. O cuidar, o bem estar, a acolhida, a humanização do indivíduo também são uma vertente do pensamento feminino.

Hoje, o cenário aponta que a mulher negra sempre esteve mais dedicada às discussões políticas e muito mais engajada pela corrida eleitoral. Antes, elas estavam como coadjuvantes nos debates tendo voz, mas com poucas oportunidades nas disputas por cargos e mandatos. O racismo e o machismo estrutural faziam as campanhas terem um estereótipo de exclusão na política. 

As mulheres negras lutam para transformar suas histórias e usam os desafios para propagar o bem comum.

A maioria dessas mulheres que hoje estão voltadas para a política em suas cidades têm histórias de superação, deixando bem claro que, nunca nada foi fácil para nenhuma delas.

Elas encantam seus espaços, fortalecem suas próprias ideias para na coletividade e garantem a assistência necessária junto ao poder público.  A política é pensada para todas independente de cor, raça e etnia, contudo fica impossível não fazer esse recorte racial sobre o  atual pleito eleitoral. Como dizia Angela Davis “Quando a mulher negra se movimenta, toda a estrutura da sociedade se movimenta com ela”, pois somos a base dessa pirâmide social e Efu Nyaki também vai dizer que “Metade do mundo são mulheres e a outra metade os filhos delas”.

Cada representação feminina garante direitos fundamentais que muitas das vezes passam despercebidos pelos homens na política.  No final todas querem fazer parte e deixar o recado: “não falem de nós sem nós, nem decidam nada por nós sem nós.  Lugar de mulher também é na política propondo projetos e programas que possam amenizar as mazelas sociais (violência, pobreza, fome, desemprego, falta de moradia, doenças e a dificuldade ao acesso a benefícios).

Essas mulheres negras da Grande Vitória em destaque estão em partidos de esquerda, direita e centro e cada uma delas tem sua bandeira de luta na área que atua.

Ana Paula Rocha – professora estadual

Jacqueline Moraes – secretaria de estado

Luciana Máximo – jornalista

Kamilla Ferreira – voluntária em ação social

Jaqueline Rocha – deputada federal

Crislaine Zeferina – presidente Conexão Perifa

Capitã  Estefane – vice prefeita de Vitória

Lilian Souza – advogada OAB mulher de Vila Velha

Edineia Oliveira – gerente de igualdade social

Patrícia Crizanto – vereadora de Vila Velha

Camila Valadão – deputada estadual

Sabrina Leonel – líder Comunitária

Luciana Santos – servidora pública

Agatha Fontana – assessora parlamentar

Açucena Chaves – enfermeira

O Estado do Espírito Santo vai muito bem obrigada!

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