Criança autista foi estuprada em Anchieta, com várias pessoas na casa, redobrem a atenção

O estuprador, criminoso, está a todo tempo pronto para atacar, por isso, redobrar a atenção das crianças é necessário e também orientá-las sobre o assunto. No caso ocorrido, em Anchieta, esta semana, o criminoso se aproveitou que ficou sozinho com o menino, e cometeu o crime.

A foto é meramente ilustrativa – Divulgação

O Jornal noticiou, em primeira mão, que a criança teria enviado uma mensagem a um familiar, detalhando o crime que havia acontecido dentro da casa da tia. Entretanto, não foi através de mensagem de nenhum aparelho celular, o menino não possui telefone, ele gritou e pediu socorro quando estava sendo violentado. As pessoas que estavam na casa: o namorado do criminoso, estaria dormindo. A tia havia entrado para o quarto com o namorado dela e a mãe da criança havia deixado o filho com a tia. Enfim, o estupro praticado na criança ocorreu quando todos estariam dentro da mesma casa.

Tão logo o menino gritou pedindo ajuda e socorro, a tia saiu do quarto, o namorado do homem preso pelo crime, acordou, e, acabou levando uma surra para contar onde estava o criminoso que havia pulado pela janela para tentar se livrar de ser alcançado.

Quando se trata de criança, os cuidados devem ser redobrados, elas são ingênuas e acreditam que todas as pessoas são boazinhas e confiáveis. Não há tarja no rosto do criminoso. Sabe-se, porém, que, a maioria dos estupradores, o criminoso, é do círculo de confiança da criança e convive com ela, como parentes, amigos, tios, padrastos, avôs, pais, irmãos…

A fonoaudióloga, Mestranda em Distúrbios do Desenvolvimento em SP, certificada ESDM Denver 🇨🇦🇺🇸🇨🇱, Panttila Tononi, foi consultada, pela reportagem, sobre os cuidados que as famílias devem ter para com as crianças.
Panttila foi enfática, afirmou que a criança, que é vítima de um crime como esse que ocorreu em Anchieta, que é abusada sexualmente, carregará em si, marcas emocionais, inimagináveis, mas que certamente trará prejuízos em todas as áreas do desenvolvimento infantil e da vida adulta. “As crianças precisam ser cuidadas, acolhidas e protegidas”.


Crianças com autismo

Saiba mais sobre Panttila no @panttilatonani de onde a foto foi extraída

Conhecedora do assunto, Tononi assegura que, crianças com autismo apresentam dificuldades de comunicação e interação social (em diversos níveis), e mesmo as crianças que verbalizam, podem não conseguir expressar os acontecimentos.
“É comum vermos crianças com autismo querendo interagir, mas não sabem como iniciar essa interação, assim como desejar se afastar de uma situação aversiva e não conseguir”, afirmou.
Para a mestranda em Distúrbios do Desenvolvimento, é importante adotar mecanismo que facilite a comunicação com as crianças, principalmente as com autismo, como: uso de imagens e vídeos como apoio visual para contextualizar as explicações; “ao se comunicar com crianças não verbais, o adulto deve usar frases curtas, dando ênfase a palavras importantes; ensinar a criança a colocar a mãos onde estiver doendo; ensinar a criança a responder com “sim e não” usando movimento de cabeça ou gesto de joia com os dedos”.
Além disso, segundo Panttila, “é importante que a família tenha uma rede de apoio de confiança para ajudar nos cuidados com as crianças, evitando ao máximo, deixar as crianças com pessoas que não façam parte da rotina diária da criança”.
E recomendou: “Fiquem atentos à marcas e arranhões no corpo das crianças. Pergunte à criança o que aconteceu e observe a expressão e o comportamento à medida que forem fazendo suposições. Mesmo as crianças que não falam, podem se comunicar com o corpo, gestos e olhares.
Os pais devem falar, claramente, aos filhos, o nome das pessoas que podem lavar, tocar os órgãos genitais Ex: “Filho! só a vovó, a mamãe e o papai podem lavar e limpar o seu bumbum”. Dessa forma, será mais fácil observar a expressão da criança diante do nome de pessoas não autorizadas a fazer tal procedimento”, frisou.

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