COVARDIA: pedreiro é assassinado a pancadas na cama, em casa, na Rua Abel Cetim, em Piúma

O crime chamou atenção da pacata rua Abel Cetim, na tarde deste domingo 10. O pedreiro pode ter sido assassinado enquanto dormia, a casa estava toda revirada. A família não sabe o que pode ter levado a este cruel homicídio.

Eraldo morava nesta casa em Piúma. Foto/ Luciana Maximo

Uma criança contou que viu a vítima – o pedreiro Eraldo Costa da Silva, 49 anos, neste domingo, 10, na calçada da casa onde morava, situada à Rua Abel Cetim, no bairro Niterói, em Piúma. Um homem também disse que o viu na rua debaixo, a que dá acesso ao Almoxarifado da Prefeitura. Uma amiga, de nome Aline Alves, mais conhecida como Baiana afirma que o viu às 15h00, deste sábado, 09, quando o pedreiro saiu de casa para comprar uma botija de gás. Mas ninguém afirma que viu o assassino. E ninguém conta ter visto nada do homicídio. E o crime, pode ter ocorrido neste domingo, 10, à tarde, o sangue parecia fresco, segundo frisou a irmã de Eraldo, Rosana. 

O irmão da vítima contou ao jornal que Eraldo pode ter sido assassinado enquanto dormia, pois o travesseiro estava sob o rosto dele, onde havia uma lesão bastante grande. Era como se o assassino tivesse o golpeado enquanto o pedreiro estivesse adormecido e depois teria apertado o travesseiro contra a cabeça de Eraldo e lá o deixou. Havia muito sangue. A cama estava ensanguentada, na parte superior, os dois travesseiros bem sujos. O quarto estava completamente revirado, o celular de Eraldo foi levado pelo criminoso, que, desconfia a irmã, ter sido um suposto amigo. Uma bagunça foi deixada na casa toda, havia muito feijão no chão da cozinha. Quase nada de valor estimado na casa, talvez um quadro na parede fosse importante para Eraldo. 

O crime parou a Rua Abel Cetim, bairro Niterói, Piúma. Fotos/ Luciana Maximo

A porta da cozinha não estava arrombada, não havia nenhum sinal, parecia que estava amarrada com um cordão. Nem a do quarto que dá para a frente da casa tinha qualquer sinal de arrombamento. Deu a entender, segundo o irmão de Eraldo, com quem ele trabalhava em uma obra de pedreiro, até machucar o pé, depois que caiu de um andaime, que o algoz entrou na casa sem fazer qualquer esforço. A cunhada da vítima disse que Eraldo depois do almoço costumava dormir.

A Polícia Militar – PM foi ao local e isolou a área até a chegada da Perícia da Polícia Civil, mas não deu detalhes do crime, disse que Eraldo levou uma pancada no rosto, e não explicou se foi com pau ou qualquer outro objeto. Os peritos periciaram tudo, e pelo que tudo indica, não encontraram a arma do crime. Saiu sem olhar para trás e sem dar qualquer informação sobre a trágica morte do pedreiro Eraldo. Levou o corpo em um saco preto até o rabecão e seguiu para o Serviço Médico Legal – SML de Cachoeiro de Itapemirim, onde será necropsiado e liberado para sepultamento. Eraldo é natural de Vitória e se mudou para Piúma em janeiro do ano passado. A irmã dele contou que ainda criança ele saiu de casa, aos 12 anos, e foi para São Paulo. Retornou com 19 anos e depois sumiu novamente por 30 anos. A família o encontrou e ele veio morar em Piúma.

Eraldo trabalhava, infelizmente, era dependente químico. “Conheci ele aqui no bairro. Uma pessoa atenciosa, conversava com a gente, todo dia vinha do serviço, sentava, conversava. Provavelmente foi uma covardia,  que fizeram com ele, alguma coisa, mas não acredito que tenha sido nada por conta do crack. Não é o fato de ser usuário que merecia ter uma morte desta. Nunca houve boatos de que ele estivesse devendo nada. Ele usava quando ele tinha o dinheiro dele, e ele trabalhava para manter. Muito triste uma situação desta. A gente está em casa e recebe uma notícia desta, praticamente na porta da casa da gente e a gente sem saber de nada”, ressaltou Aline Alves. 

O motivo para tanta crueldade, não se sabe ainda,a Polícia Civil vai instaurar o inquérito e investigar este homicídio que tira a vida de Eraldo Costa da Silva.  

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