Coletivo de Negros Empoderados debate racismo com mulheres potentes no “Washington Pinheiro Meirelles”

Mulheres Potentes Enfrentando o Racismo na Escola Washington em Itapemirim debatem consciência negra e empoderamento

O Coletivo de Fortalecimento e Empoderamento da População Negra do Sul do Espírito Santo promoveu o evento “Mulheres Potentes Enfrentando o Racismo”, na tarde desta terça-feira, 19, véspera do Dia das Consciência Negra, na quadra do Centro Estadual de Tempo Integral “Washington Pinheiro Meirelles”, em Itapemirim. Oportunamente os mais de 200 alunos vivenciaram uma tarde super bacana com a presença de profissionais super empoderadas que participaram conversara sobre diversos subtemas dentro do debate Consciência Negra.

Entre as palestrantes que ministraram no evento, a capitã Acedina Souza, assessora do deputado Coronel Quintino, a pastora e cantora Juliana Felix que falou do enfrentamento do racismo na igreja, Joelma Abreu Silva, gerente do Núcleo do Ensino Fundamental da Prefeitura de Itapemirim, Gerusa Farias, diretora da Escola Municipal Narciso Araújo, a psicóloga Rosilaine Moreira de Aquino, Maria Auxiliadora, artesã, membro da Associação Marobart em Marobá, Kennedy e a jornalista Luciana Maximo, que falou sobre a importância da educação no processo de empoderamento do indivíduo.

A coordenadora do Coletivo, Luciana C. Santana frisou que é preciso trazer para o centro das discussões a dívida histórica que a sociedade tem para com a população negra. Neste ínterim, assegurou que a luta é diária, é todo dia, militando, defendendo direitos, buscando igualdade, promovendo reflexões e mudança de hábitos. “Fazemos este trabalho o ano inteiro, de ativismo, militância e resistência sobre a historicidade da população negra, sobre as oportunidades que a gente potencializa e temos buscado, porém este mês de novembro é sagrado, pois lembramos a importância da Consciência Negra, data que marca o trágico assassinato de Zumbi dos Palmares.  Acreditamos que conseguimos estimular o pensamento crítico dos jovens estudantes, como enfrentar o racismo, na sua essência da cor da pele. Mandela dizia que ninguém nasce odiando outra pessoa e as pessoas são ensinadas a odiar e quem é ensinado a odiar pode também ser ensinado a amar. Nós precisamos fazer esta reparação histórica, ensinar as pessoas a amar as outras da forma que elas são. Acredito que estamos alcançando este objetivo promover esta reflexão e o pensamento crítico em cada um”, frisou Luciana.

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