CACHOEIRO: empresa faliu e não entregou carne para merenda dos alunos, explica Conselho

Pela manhã, o prefeito Victor Coelho gravou um vídeo explicando os motivos da falta da carne na merenda escolar dos alunos, nas escolhas

Representantes do Conselho Municipal de Alimentação Escolar (CMAE) e a Secretária Municipal de Educação, Cristina Lens, estiveram nesta terça-feira (15) na Câmara de Cachoeiro para justificar a falta de carne na merenda escolar. Cláudio Vilarinho, presidente do Conselho, afirmou que o problema ocorre desde o final do ano passado, quando a empresa vencedora da licitação simplesmente deixou de entregar o produto.

Segundo ele, após várias tratativas para resolver a questão, a referida empresa decretou falência este ano. Com isso, uma nova licitação foi realizada, e espera-se que a carne chegue às escolas ainda esta semana. Vilarinho explicou ainda que a diversidade de produtos deve-se ao fato de a licitação inclui dois lotes de compra, um deles destinado às escolas municipais, e outro que será encaminhado à Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social.

Já a secretária de educação acrescentou que, ao mesmo tempo em que a prefeitura iniciava um novo processo licitatório, começou também os procedimentos para a realização de um contrato emergencial. No entanto, ao verificar que dessa forma o produto seria adquirido por um preço 30% mais alto, preferiu terminar o processo normal de licitação. “Sabemos que a carne, embora muito apreciada, não é um componente indispensável para a alimentação saudável, então podíamos esperar. Não fomos negligentes e não foi falta de recurso público, foram questões burocráticas que causaram a situação”, afirmou Lens.

O presidente da Câmara, Brás Zagotto, agradeceu pelas informações repassadas e diz que não é a primeira vez que isso ocorre ao longo da história do município. Segundo ele, muitas empresas ganham licitação porque têm a documentação em dia, mas não têm estrutura para prestar o serviço. “É nosso dever esclarecer à população sobre o ocorrido. Estamos aqui para receber as informações e fiscalizar o andamento da máquina pública”, afirmou.

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