A quem serve a Câmara de Presidente Kennedy?

O Poder Legislativo Municipal é uma importante ferramenta de fiscalização, contribuição ao Executivo e um dos pilares do regime democrático de Direito. No entanto, de uns tempos para cá, a população tem questionado em muito a necessidade de uma Câmara de Vereadores, por conta do alto custo e pouca produtividade. E, pior ainda, quando ela é utilizada para viabilizar interesses e projetos pessoais.

Em Presidente Kennedy, a Câmara Municipal de Vereadores na tentativa de travar o governo da prefeita Amanda Quinta Rangel, está reforçando esse sentimento de aversão ao Legislativo. A oposição, desesperada por atenção e cega no desejo de atingir a prefeita, mira em um alvo e acerta o outro: o povo e o município.

Fizeram do Orçamento 2019 uma colcha de retalhos mal costurada. Cancelaram R$ 30 milhões que seriam destinados a pavimentação de estradas e vias do município. As estradas que ligam São Salvador ao município de Itapemirim e também a que liga Jaqueira a Campo Novo, estava na pauta para asfaltamento, um sondo daqueles distritos poderão ser comprometidas, bem como a obra de saneamento básico da sede, um desejo coletivo da população.

Não satisfeitos, os oposicionistas vereadores cancelaram mais R$ 5,9 milhões do Desenvolvimento Econômico. Tiraram também R$ 3,5 milhões do Meio Ambiente; R$ 4,5 milhões do Transporte e Frota; R$ 3 milhões da Comunicação Social; e R$ 6,3 milhões da Agricultura. Qual a justificativa?

Não satisfeitos, levaram ao Ministério Público questionamento quanto a contratação de professores em Designação Temporária (DT’s). Resultado: está tudo parado. E fica o povo sem emprego e a educação sem profissional para trabalhar.

Mas por que os vereadores da oposição agem dessa forma? É simples. Por trás de cada um deles há um velho político, que representa o que há de mais atrasado, retrógrado e que já prejudicou demais Presidente Kennedy. É uma pena que jovens mandatários estejam reféns dessa gente que está interessada apenas em projetos pessoais e viabilização financeira do próprio bolso.

Quanto a prefeita, faz bem em não ceder e nem entrar nesse tipo de negociata barata, mesquinha e que representa exatamente tudo o que o povo cansou e não quer mais. Nessa queda de braço, por enquanto, o Executivo ainda está ganhando, mas vê uma Câmara atirando para tudo que é lado, tentando ganhar no grito, quando, na verdade, caminha para o precipício. Sorte é que nessa história, só vai cair no precipício quem quer!

 

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