Redação do Enem: Gênero Dissertativo Argumentativo

 A partir de hoje, vamos dar uma olhadinha mais a fundo em cada um dos gêneros exigidos pelos vestibulares mais concorridos do país. O primeiro, como não poderia deixar de ser, é o dissertativo argumentativo, um dos tipos mais comumente exigidos nas provas, não só no Enem, mas também na Fuvest, na Unesp e tendo possibilidades de ser pedido também na Unicamp e na Ufscar (isso se considerarmos só as principais instituições do estado de São Paulo).

Por mais que o nome pareça um palavrão, a dissertação argumentativa na verdade não é tão complicada quanto parece. Na verdade, você já deve até ter feito algumas por aí, quando fez aqueles textões, seja em formato de post ou de comentário, defendendo seu ponto de vista no Facebook, lembra? A diferença é que, como se trata de um contexto formal, a redação do vestibular requer alguns cuidados mais específicos.

Definição

O nome do gênero esperado pela redação no Enem comporta dois conceitos: dissertação, que é o texto em prosa acerca de um tema específico (numa definição bastante rasa) e argumentativa, que é a especificação do tipo de dissertação esperada (já que há outros tipos, como a expositiva, por exemplo). A parte argumentativa do texto dá-se a partir do momento em que se tenta convencer o leitor de que a opinião exposta ali é a mais sensata e embasada. Isso deve ser feito com a ajuda dos argumentos (daí o nome do gênero textual) recolhidos, interpretados, organizados e relacionados pelo autor (aliás, essa lista de verbos te lembra alguma coisa? Talvez um artigo anterior sobre uma das competências consideradas na correção do Enem?).

Estrutura

A dissertação argumentativa comporta nosso trio clássico:

  1. Introdução: o tema e o ponto de vista do autor já são apresentados aqui, com índices relacionados, contextualização histórica ou até mesmo apresentação de questões sobre a problemática, por exemplo;
  2. Desenvolvimento: aqui é onde são listados os argumentos (prós, contra, pontos contrários refutados, etc.) recolhidos e relacionados por quem escreve o texto, para a defesa do ponto de vista sobre a temática;
  3. Conclusão: normalmente é um resumo mais global do ponto de vista do autor, sempre respeitando o que foi desenvolvido na argumentação, com suas ideias finais sobre o tema, apresentando o efeito de ações, caso se trate de um problema a ser solucionado, por exemplo. No entanto, no Enem, é onde espera-se (embora não obrigatoriamente) a apresentação da proposta de intervenção, também relacionada ao que foi apresentado ao longo da produção.

Cuidados especiais

Algumas exigências precisam ser levadas em conta ao produzirmos uma dissertação em contextos mais formais, como o vestibular:

  • Ao considerar o leitor, não se prenda ao corretor como sendo essa figura e ao que ele espera, e sim concentre-se em expor com eficiência seu ponto de vista e argumentos para que até mesmo alguém leigo no assunto se situe no que está falando apenas através de sua produção e consiga entender porque suas opiniões podem ser interessantes;
  • Evite a primeira pessoa, tanto no singular como no plural (essa segunda é aceita por alguns corretores e especialistas no gênero, mas não por todos, então pra que arriscar, certo?). Apesar do autor ser uma figura importante, afinal são as opiniões dele que formarão a essência da produção, seu texto correrá menos “riscos” se estiver completamente na terceira pessoa, numa linguagem neutra;
  • A linguagem formal e padrão da língua portuguesa é sempre lembrada nas instruções das redações, mas não custa dizer mais uma vez: nada da escrita que usamos com a galera no Whats. Deixem as abreviações, gírias e expressões populares (essas últimas só se estiverem muuuuito bem contextualizadas) para a saída, ao conversar com o pessoal pra ver como todos foram na prova, combinado?

O que acharam das dicas dessa semana? Já tinham analisado o gênero dissertativo argumentativo nas aulas? Treinam bastante esse tipo de texto? Contem pra gente nos comentários e até semana que vem!

 


*Vanessa Christine Ramos Reck é graduada em Letras na Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e fluente em mais três idiomas: Inglês, Espanhol e Francês. Além disso, é corretora do Curso Online do infoEnem. Seus artigos serão publicados todas as quintas, não perca.O post Redação do Enem: Gênero Dissertativo Argumentativo apareceu primeiro no infoEnem. ESTUDE COM OS MELHORES MATERIAIS PARA O ENEM: CLIQUE AQUI para obter apostilas com mais de 1000 questões do Enem resolvidas e Comentadas Estude com nossos Simulados Online. CLIQUE AQUI para obter a melhor apostila de redação para o Enem Baixe gratuitamente o e-Book: Manual do Sisu / Manual do Prouni

Estudando as Organizações Internacionais

 

Vamos estudar em nossa postagem de hoje sobre alguns importantes órgãos institucionais ligados a geografia no Enem. Vamos falar sobre as organizações internacionais, explicando o que são essas organizações, o que fazem e também qual a finalidade de cada uma dessas organizações.

Antes de mais nada vamos entender o que são as organizações internacionais. Quando falamos em uma organização ou organismo internacional, estamos falando de instituições que carregam ações de diversos países de regiões diferentes, com um objetivo ou ação em comum. As causas podem ser as mais específicas, ou ainda as mais abrangentes possíveis, a depender da finalidade de cada organização.

Além disso, as organizações internacionais podem atuar nas mais diversas áreas, seja na política, economia ou ainda em questões sociais. No entanto, uma das grandes dificuldades das instituições internacionais está nos conflitos ideológicos que podem ser gerados, em virtude das diferentes ideologias espalhadas por todo o mundo. Desta forma, os órgãos devem tomar o devido cuidado a fim de evitar a criação de conflitos ideológicos. Vamos agora tratar de algumas das principais organizações internacionais.

Organização das Nações Unidas – ONU

Organização das Nações Unidas é, provavelmente, a principal organização internacional dos dias de hoje. A ONU atua em grande parte do território mundial, sendo muitas vezes denominada “estatal mundial”. No entanto, embora atuem por todo o mundo, as decisões tomadas na ONU são condicionadas aos países membros, em especial os países que compõem o seu conselho de segurança. O conselho de segurança da ONU é composto por cinco países permanentes, os quais possuem poder de veto, que são: Estados Unidos, China, Reino Unido, França e Rússia, além de mais 10 países temporários, os quais não possuem o poder de veto. Veja a seguir a bandeira da ONU.

Fundo Monetário Internacional – FMI

Já o Fundo Monetário Internacional, por sua vez, é uma das organizações internacionais responsável pela economia dos países membros, embora também apresente também um cunho político. O FMI foi criado no ano de 1944 e atualmente conta com 187 países no total. Esta organização funciona através da concessão de empréstimos ou crédito para os países membros que solicitem ajuda econômica, exigindo destes países algumas medidas político-econômicas internas, tais como o corte de gastos públicos, implantação de medidas liberais e também desregulação da economia.

Organização do Tratado do Atlântico Norte – OTAN

Organização do Tratado do Atlântico Norte é uma organização criada durante a época da Guerra Fria, e serve como um acordo bélico entre os países da frente capitalista, em caso de um possível ataque da frente socialista em seu território. Atualmente a OTAN como maneira política de pressionar alguns países, além de realizar intervenções militares em alguns países.

Outras Organizações Internacionais

Existem ainda diversas outras organizações internacionais, também muito importantes em diversos cenários, mas que não destacaremos em nossa postagem de hoje. Entre elas, temos a Organização Mundial do Comércio (OMC), que atua no campo das importações e exportações, evitando ilegalidades. A Organização Mundial da Saúde (OMS), que atua neste setor em todo o planeta, e assim por diante.

Sendo assim, estudamos em nossa postagem algumas das principais organizações internacionais, além de apresentar a sua função no âmbito mundial. Conhecer essas organizações é importante, uma vez que diversas vezes são tratadas em questões do Enem!

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