Sábado, Bloco do Mé sai do Porto por volta das 19h00

Bloco do Mé – 48 anos de sucesso, já é tradição! Se ajeita e vai para o Porto que o Bloco começa no sábado e só para na terça…

Impossível falar de carnaval e não seguir a batucada do Bloco do Mé pelas ruas do Porto até a praia. É o Bloco de Piúma para Piúma. Eles animam todos os dias com abadá, muito samba no pé e muita braça de pinga.

Fundado em 1972, assim como a maioria dos blocos carnavalescos, o “do Mé” nasceu de uma brincadeira de amigos que se reuniam no Bar do Beijo, em Piúma. Eram eles Luiz Cláudio Abrahão, Miguel, Jaconiele, Zacarias, Elvira Gomes e Alaíde Gomes. Mas, como ainda não possuíam instrumentos de percussão, a primeira vez que saíram pelas ruas foi embalada por um violão e surra de panelas que marcavam o ritmo de forma intuitiva.

Com o passar dos anos a coisa foi tomando forma, foram adquirindo os instrumentos, megafone, auto-falante etc. Que seria uma farra boa todo anos eles sabiam, só não imaginavam que seria esse sucesso, que levou o Bloco do Mé a ser o mais tradicional de Piúma. Mas por que esse nome? O termo “mé” foi apropriado do humorista Mussum, que se referia à cachaça dessa forma.

Até 1988 o Bloco do Mé saía às ruas com um barril de cachaça sobre duas rodas de bicicleta. Neves Coelho e Betto C.B. criaram a vaquinha tão famosa hoje. Nabel, idealizador da vaca e Betto C.B, no apoio técnico, produziram a primeira vaca do carnaval de Piúma, esta feita a partir de um barril coberto com fibra de vidro.

Como toda a vaca, a vaca do Bloco do Mé também dá “leite”, porém um “leite” diferente: a cachaça. A bebida que sai do “peito” da vaca é oferecimento dos comerciantes locais que apoiam todos os anos essa manifestação cultural.

O bloco do Mé é anualmente subsidiado pela Prefeitura Municipal de Piúma, mas conta também com o apoio de empresários locais. Sem o trabalho voluntário de seus membros o carnaval de Piúma não seria o mesmo. Atualmente o grupo é composto por cerca de 45 membros, os quais atraem todos os anos uma multidão às ruas.

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