Um homem do bem

O jornal Espírito Santo Noticias dedica esta edição a família Brunini. Foram produzidas algumas matérias no entorno de Ady Brunini, o presidente da Copervidas, o homem que sonhou distribuir renda as famílias dos produtores rurais. O homem que escolheu Piúma para viver e empreender. Transformou a Cidade no Polo de acerola no ES. Trouxe os primeiros galhos da fruta, fez com a ajuda de Ketyla Baeryl e Dulcino Monteiro de Castro as primeiras 3.770 mudas, uma a uma. Ady, gostava de gente, do campo, amava os animais, a natureza, tocava gaita e violão, cantava, só fez o bem e se foi, depois de lutar contra um linfoma na medula óssea. Deixou um legado de amor.

Muitas pessoas deixaram mensagens a ele, de agradecimento, de orgulho de terem convido com ele. A homenagem do jornal é pequena perto da lição que ele deixa para todos nós.

Mirian Santana Faria era sua inquilina. Ela deixou o Rio de Janeiro em agosto de 2017 e veio para Piúma em busca de trabalho. Ela afirmou que, minutos antes de Ady sair para ser internado recebeu uma ordem de Deus que fosse a casa dele e orasse por ele. “Eu não sabia que ele estava indo para o hospital, mas acredito na direção do Espírito Santo e vim, quando cheguei aqui ele estava muito mal, não era aquele Ady que nós vimos alguns dias atrás. Eu orei junto com ele, e depois fiz uma pergunta, falei “Ady, quem é Jesus Cristo para você? ”, E ele confessou ‘Jesus Cristo é o meu salvador e eu entrego a minha vida nas mãos dele’! Então, era isso que Deus queria que eu ouvisse, para eu falar para outras pessoas que ele foi, mas que foi nas mãos de Deus. Meu coração se encheu de paz ao saber que eu fui instrumento, porque eu não sou nada, mas Deus me usou nessa hora e eu o louvo por isso, toda honra e toda glória seja dada a ele. Ady nos indicou muitos caminhos para o nosso empreendimento do projeto carcinicultura, que é a criação de camarões em viveiros, e vamos continuar”, disse emocionada Mirian.

“Assim que cheguei para morar em Piúma há 18 anos, pagava aluguel, morava eu e meu irmão, depois fiquei sabendo que a casa aqui de cima não morava ninguém, estava abandonada. Procuramos Ady, eu conversei com ele e com a dona Yara, eles cederam a casa para morarmos sem pagar nada, somente cuidar da casa. No decorrer do tempo só ficou comprovado que eles têm um coração de ouro muito grande. Eu olho para a Dona Yara e vejo ela como uma mãezona, e vejo ele como um irmão. Tenho certeza que ele está em um bom lugar e orando por nós agora. Ele sempre foi muito alegre, iluminado, e a mãe dele também, muito maravilhosa”, declarou Rosimar Benedito de Aquino, conhecida como “Rosinha” – Vigilante.

“Ele entrou na minha vida através da mãe dele. Eu comprava leite de vaca e a minha filha não podia tomar leite nenhum, só o leite de cabra, ele e ela levavam todos os dias o leite de cabra quentinho e fresquinho lá em casa, sem me cobrar. Era uma preocupação intensa, aquele amor, aquele carinho que tinham. Uma pessoa maravilhosa, um homem abençoado, muito bom, amoroso. ” – Erisvalda da Silva Bossatto– Instrutora de Artes

“O Ady é um cara impressionante, ele por si só fazia ações comunitárias permanentemente. O trabalho que ele fez com os agricultores familiares foi espetacular, mudou a realidade de Piúma, ajudou muitas famílias. A nossa cidade hoje é conhecida no estado todo.  A educação que ele tinha, nós temos que levar de exemplo para nós, porque nós temos que respeitar todo mundo, e o Ady era uma pessoa que tinha muito cuidado até para se pronunciar, para falar qualquer coisa, ele era muito cuidadoso. O legado dele tem que ficar para que nós possamos seguir e ter uma sociedade melhor ”, assegurou o ex-prefeito de Piúma Samuel Zuqui.

“Vai uma figura plural, fica um amigo singular no coração! Plural no desejo de união e único nas ideias e ideias que faziam plurais quanto ao repartir. Experimentou o sonho que se sonha junto… fez história. Persistente, entusiasta, empreendedor… de uma família única e admirada trouxe mais admiração à família piumense! Fez leitura de ação nas palavras de Deus: “Melhor é serem dois do que um… Porque se um cair, o outro levanta seu companheiro… ” Até o último momento sonhou para todos juntando o sonho de cada um. Mostrou ser maior para todos a soma da contribuição de cada um! Tão singular no desejo da pluralidade! Tanta saudade já agora! Valeu Adir”! Professor Ricardo, prefeito de Piúma.

“Ele não precisava de dinheiro, ele era uma pessoa financeiramente bem, o interesse dele era o cooperativismo, ter pessoas trabalhando com vida, vida social, vida no campo, uma vida melhor. O pensamento dele era esse, por isso que na área política ele iria se dar bem, iria sempre ter uma partilha, e o legado dele não era esse, era fazer o bem para o próximo, um grande amigo, amigo de negócio e parceiro e amigo de negócio. Perde Piúma e perde o estado”. Empresário Edson Marchiori.

Muitas pessoas tiveram experiências únicas com Ady, sua mãe dona Yara fala dele, Ketyla, Dulcino, Cássio e centenas o homenagearam pelas redes sociais.

Na foto, Ady está com Agnelo, primo/irmão a quem ele se dizia fã.

 

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