Um brinde! Cervejarias capixabas estão em ritmo de crescimento

A sexta-feira já está batendo na porta e os cervejeiros de plantão terão um motivo a mais para sextar em grande estilo! É que nesta data de 05 de agosto é comemorado o Dia da Cerveja, que além de muitos adeptos também tem conquistado o coração de quem decidiu empreender no ramo.

Em um passado não muito distante, o empreendedor que trabalhava com cerveja certamente era dono de bar ou distribuidora, mas de um tempo para cá, o hobby de tomar cerveja despertou a curiosidade sobre a produção e isso virou um negócio.

Desde 2016, o mercado de cervejas tem apresentado uma tendência de crescimento nacional, concentrando nos últimos seis anos, a abertura de 75% dos negócios deste segmento. Os dados são do 2º Censo Cervejarias Independentes Brasileiras, realizado pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae).

No Espírito Santo não foi diferente. O “boom” das cervejarias artesanais começou também em 2016, com destaque para o ano passado, quando foram abertas 30 novas fábricas de cervejas no estado.

O empreendedor Cícero Marchezi foi conquistado por este novo mercado. Em 2018, ele elevou o patamar, saiu de consumidor a produtor da iguaria e abriu a própria cervejaria, Gun Beer, na Ilha de Santa Maria, em Vitória.

“A produção de cerveja surgiu como um hobby, as levas iam saindo, os amigos provando e aprovando, as receitas aprimorando até que foi dado o passo. Entendemos que seria algo rentável a partir do momento em que percebemos que o mercado de cerveja artesanal estava em alta, e enxergamos a oportunidade de lançarmos produtos diferenciados e exclusivos”, conta Cícero.

Mas não basta apenas ter interesse no negócio, é preciso estudo, dedicação e paciência. Afinal, cada produção da Gun Beer demora em média um mês para ficar pronta.

“A cerveja artesanal é uma folha em branco que te permite criar suas artes das mais diferentes maneiras e utilizando as mais diversas matérias primas. O nosso processo criativo começa sempre com estudo de campo, observando e provando as tendências do mercado, principalmente nas cervejas da Escola Americana, que são a maioria de nossos produtos. A partir daí, com a escolha do estilo a ser fabricado, projetamos a receita. Ela sai da panela ao copo, na maioria das vezes, com 30 dias de processo, tirando alguns estilos que dependem de mais tempo de maturação e guarda”, explica Cícero.

A fábrica que ainda não produz em grande escala, por isso chamada de nanocervejaria, também conta com outro ingrediente: “nosso amor pelo que fazemos e pelos nossos produtos, só isso já torna a nossa cerveja especial”, brinca o cervejeiro.

A expectativa do empreendedor é de crescimento para os próximos anos. “Estamos planejando e projetando a ampliação da fábrica e com certeza iremos buscar ajuda do Sebrae/ES nesse novo passo”, finaliza Marchezi.

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