Sete quadriciclos dos bacanas são apreendidos e guinchados em Iriri

Acharam que iam desfilar pra lá e pra cá em Iriri tirando onda nos quadriciclos, mas se deram mal os bacanas que frequentam Iriri

Sete quadriciclos foram apreendidos no balneário de Iriri neste domingo, 02, após a Polícia Militar (PM) fazer a abordagem aos proprietários que exibiam os veículos sem registro.  

O Conselho Nacional de Trânsito (Contran) regularizou a situação dos quadriciclos para que possam circular em vias urbanas. De acordo com a resolução nº 573, publicada em 16 de dezembro, todos quadriciclos poderão ser registrados e licenciados junto aos Departamentos de Trânsito (Detrans) Estaduais. Além dos quadriciclos tradicionais, essa decisão atinge também modelos como o Renault Twizy, uma espécie de “minicarro” elétrico. Contudo, muito proprietários ignoram a legislação e, neste domingo, sete se deram mal. Acabaram vendo os veículos serem levados em um guincho para o pátio autorizado do Detran.

De acordo com o 3°sargento da PM, Tiago Lara, as apreensões se deram pelos quadriciclos estarem sem registro. E foi enfático: “A regra de trânsito é clara: todo veículo para utilizar a via pública precisa de registro e licenciamento. Após vários anos sem o serviço de remoção do DETRAN no ES, ano passado o serviço voltou a operar e pegou vários motoristas que utilizavam veículos com irregularidades de surpresa, principalmente os motoboys. Além disso, alguns folclores populares ou simplesmente desinformação quanto às leis, levam os condutores a acreditarem em coisas que não existem, como exemplo a desnecessidade de Carteira Nacional de Habitação – CNH ou placa para veículos de até 49cc. Isso nunca existiu. Todo veículo automotor precisa de registro, licenciamento e habilitação para ser conduzido”, salientou Lara.

Durante o ano várias operações de trânsito resultaram em apreensão de ciclomotores (Shineray) pela inexistência do registro (placa). Agora no verão, principalmente, no balneário de Iriri, a mesma infração vem sendo ser cometida, porém por quadriciclos que chegam a custar R$80.000.00. “A regra é clara: pra quadriciclo transitar em via pública, além de capacete e CNH no mínimo B, é necessária toda adaptação como retrovisores, setas, etc, placas e licenciamento. Do contrário só pode transitar em terrenos particulares, como sítios, fazendas, ou seja, vias não abertas a circulação. A mesma regra vale para estas motos elétricas que estão sendo comercializadas e viraram febre recentemente. Elas são equiparadas aos ciclomotores e possuem as mesmas regras citadas acima. Ocorre que como são importadas como brinquedos, não é possível de ser registrada, o que gera transtorno a quem compra sem saber das regras do CTB”, esclareceu o 3º sargento da PM, Tiago Lara.