SERRA: professores acusados de assédio em escola são indiciados em CPI

As denúncias tiveram inicio em junho, após a #SuaAlunaNãoÉUmaNovinha viralizar no twitter.

A Comissão Parlamentar de Inquérito dos Crimes Cibernéticos (CPI) em conjunto com a Comissão de Proteção à Criança e ao Adolescente ouviram nesta terça-feira (06) dois acusados de assediar estudantes da Escola Estadual Clóvis Borges Miguel, na Serra. Sendo eles um professor de matemática e um de química.

As denúncias tiveram inicio em junho, após a #SuaAlunaNãoÉUmaNovinha viralizar no twitter. Cartas com denuncias ao professor de matemática, de 38 anos, foram distribuídas na instituição por duas estudantes do ensino médio. De acordo com as adolescentes o docente teria pedido para encontrar as vítimas fora da escola, além de fazer elogios, insinuações e pedir beijos. A diretora teria ignorado as denuncias, fazendo com que as jovens recorressem às redes sociais. A atitude encorajou outras vítimas a se pronunciarem. 

Mãe denuncia professor de Química

Além das acusações contra o professor de matemática os deputados receberam denúncias contra um professor de química, também da Escola Estadual Clóvis Borges Miguel. A mãe de um estudante, de 15 anos, afirmou que o docente, de 35 anos, estaria conversando frequentemente com o filho pelas redes sócias.

Em depoimento a mãe afirmou que as conversas tinham teor sexual e que o professor dizia, por muitas vezes, que gostava muito do garoto. Assustada, ela procurou a diretora da escola, encaminhou uma cópia das conversas e esperou as devidas providencias. O professor não foi afastado da instituição, continuou mantendo contato com o menino, assinou uma ocorrência e só foi afastado após a denúncia ser feita na Comissão Parlamentar de Inquérito dos Crimes Cibernéticos e na Comissão de Proteção à Criança e ao Adolescente.    

Os acusados negaram todas as acusações.  As denúncias foram encaminhadas ao Ministério Público, por ordem dos deputados, solicitando indiciamento dos investigados. “Pedimos o indiciamento quanto à responsabilidade penal e também improbidade administrativa, independente do desenrolar das investigações da Secretaria do Estado de Educação”, concluiu o presidente da CPI dos Crimes Cibernéticos, deputado Vandinho Leite (PSDB).

Foto: divulgação

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