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Proclamação da República desde cedo as escolas ensinam às crianças

15 de Novembro é o dia da Proclamação da República. O que significa a data? Muitos estão em casa nesta segunda-feira, 15 de novembro porque é feriado nacional, mas se quer tem noção da importância da data

Desde a pré-escola é ensinado aos alunos História do Brasil, seja em desenhos a serem coloridos na Educação Infantil, as aulas nos livros didáticos, todos nós que frequentamos os bancos escolares aprendemos sobre a história do país. É certo que hoje a forma de ensino-aprendizagem evoluiu muito, e é possível assistir numa aula de história vídeos que retratam muito bem os feitos históricos. Então não é desculpa não saber que o dia 15 de Novembro é feriado porque a data marca a Proclamação da República.

Desde a pré-escola é ensinado aos alunos História do Brasil, seja em desenhos a serem coloridos na Educação Infantil, as aulas nos livros didáticos, todos nós que frequentamos os bancos escolares aprendemos sobre a história do país. É certo que hoje a forma de ensino-aprendizagem evoluiu muito, e é possível assistir numa aula de história vídeos que retratam muito bem os feitos históricos. Então não é desculpa não saber que o dia 15 de Novembro é feriado porque a data marca a Proclamação da República.

O historiador e doutor em História, professor Leonardo Bourguignon sintetizou a explicação sobre a data de hoje.  “15 de novembro de 1889 às 10h30 da manhã o marechal Deodoro da Fonseca era aclamado ao adentrar o quartel de Santana, localizado na atual Praça da República, no Centro do Rio de Janeiro. Através de um golpe militar apoiado por cafeicultores, advogados e outros setores da elite brasileira o Brasil deixou de ser uma monarquia e se tornou uma República.

A mudança no regime político, no entanto, não trouxe grandes mudanças para o povo brasileiro que permaneceu excluído das grandes decisões do país até o fim do Estado Novo, em 1945.

Hoje alcançamos um dos pilares das repúblicas modernas que é a democracia, ou seja, a participação do povo no sistema representativo, mas, ainda nos faltam alcançarmos plenamente a igualdade perante a lei, a ausência de privilégios e o cuidado com o bem público, para enfim gritarmos: Viva a República”, explicou Leonardo !

Junto com seus colegas republicanos, o Marechal Deodoro da Fonseca encerrou o período da monarquia, inaugurando a República Brasileira. Por disso, ele é considerado o primeiro presidente do Brasil.

Após essa data, o país deixou de ser reinado por monarcas e passou a ser governado por um político eleito por meio de eleições. Foi o começo do sistema político que conhecemos atualmente.

Não resta nenhuma dúvida que a Proclamação da República representou um grande marco para a história do Brasil.

No site Educa Mais Brasil a explanação ao tema é bem detalhada e para quem se esqueceu do que um teria aprendido na escola, a Proclamação da República foi resultado de um golpe de estado organizado por militares do exército e aliados ao movimento republicano, que pretendiam acabar com a Monarquia vigente no país e implantar uma República Federativa e Presidencialista. 

Marechal Deodoro da Fonseca foi quem proclamou a República por conta do alto grau de sua patente militar conquistada nos esforços em combate à Guerra do Paraguai, apesar de ele não ter sido um republicano convicto.

De acordo com a história registrada, em 1989 Marechal ele era chefe de exército e reuniu militares, além de apoiadores do movimento para invadir a praça da Aclamação do Rio de Janeiro e fazer a derrubada do governo monárquico.

Com isso, no mesmo dia, Deodoro da Fonseca assinou um contrato provisório que lhe daria autonomia para governar o país até que fosse elaborada uma nova Constituição, já que a antiga ainda defendia a Monarquia como principal forma de governo. Antes de ocorrer a Proclamação da República, o país vivia um momento difícil de insatisfação da população com a atual política e os militares também se sentiam muito desvalorizados.

Republica da Espada

A época compreendida entre a Proclamação da República e as eleições para um novo presidente, em 1894, foi nomeada de República da Espada, em razão do controle que era exercido por membros do exército. Sendo assim, o governo

Contexto Histórico

Durante quase 70 anos o Brasil viveu um regime monárquico, pois de 1822 a 1889 o país foi governado por dois imperadores: D. Pedro I e D. Pedro II.

Ao longo dos anos, esse regime já não conseguia atender as necessidades sociais do povo. O baixo clero e os profissionais liberais tais como comerciantes, agricultores, médicos e outros, estavam insatisfeitos com o atual cenário político do país, pois eles não tinham poder de decisão.

O antigo imperador D. Pedro II, que foi quem governou o país por mais tempo, criou uma grande briga com a Igreja Católica devido à grande interferência que exercia nas questões religiosas. 

O regime monárquico também impôs grande censura aos militares, que se sentiam descontentes desde o não reconhecimento da participação deles na Guerra do Paraguai (1864-1870). Isso foi um dos principais fatores que desencadeou a organização do movimento republicano e a organização da Proclamação da República.

A população exigia um país mais democrático e menos autoritário. Deodoro da Fonseca, bem como outros militares que participaram do ato da Proclamação da República, eram a favor da Monarquia. Mas, com a desvalorização que acontecia em relação a eles, muitos estavam se sentindo traídos.

No início, o objetivo era derrubar apenas o gabinete do imperador, por isso Deodoro da Fonseca agiu por acreditar que haveria represália do governo, caso ele fosse preso. Contudo, não foi o que aconteceu, pois o governo monárquico não esboçou nenhuma reação.

Um outro exemplo que ilustra bem o descontentamento vivido pelo exército e pela população da época foi a crise econômica que acometia o país, com altas despesas desde a Guerra do Paraguai. Além dela, é possível citar a Guerra dos Farrapos (1835-1845), ocorrida no sul do país, como outro fator de insatisfação. Pois, os fazendeiros estavam bastante infelizes com o aumento de impostos territoriais e as altas taxas sobre as exportações de produtos. 

Os fazendeiros e proprietários de escravos se voltaram contra D. Pedro II após a abolição da escravatura em 1888. Com isso, os cafeicultores do oeste paulista exigiam mais autonomia, democracia e participação na política do país. Diante de todos esses problemas, da falta de apoio popular e das críticas oriundas de vários setores sociais, o imperador e toda a sua Monarquia se sentiam enfraquecidos. Assim, no dia 18 de novembro, após a Proclamação da República, D. Pedro II e a Família Real partiram rumo à Europa. 

Fonte: https://www.educamaisbrasil.com.br/

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