Pela 4ª vez seguida, Atílio Vivácqua vence o Prêmio Farol do Bem; é a segunda conquista deste ano

Desenvolvido pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente, o projeto “Curral Sustentável” garantiu a Atílio Vivácqua, pelo quarto ano seguido, a conquista do Prêmio Farol do Bem 2021, do Sindicato das Indústrias Metalúrgicas e de Material Elétrico do Espírito Santo (Sindifer). 

Com esta mesma iniciativa, a pasta ganhou neste ano, também pela quarta vez consecutiva, o Prêmio Biguá de Sustentabilidade, da TV Gazeta Sul. 

Em solenidade ocorrida em Vitória, nesta quinta-feira (8), o prefeito atiliense, Josemar Machado Fernandes, e o secretário municipal de Meio Ambiente, Marcio Menegussi Menon, receberam o Prêmio Farol do Bem, na categoria “Meio Ambiente”. 

Por meio desta premiação, o Sindifer tem como objetivo dar visibilidade a ações com resultados concretos, sejam elas com impacto positivo no meio ambiente, na qualidade de vida da população, bem como na economia.

“Refletindo sobre o próprio nome deste prêmio, Farol do Bem, percebemos que, além de estarmos no caminho certo, somos incentivados a, cada vez mais, fazer o bem e o melhor para o meio ambiente. Mas temos muito trabalho pela frente, pois dependemos da natureza para vivermos bem, e devemos defendê-la e preservá-la para as futuras gerações”, salientou Fernandes.

“Conquistarmos mais este prêmio nos estimula a continuarmos nesta caminhada em prol da bandeira ambiental, na qual temos nos destacado, servindo de exemplo para outros municípios, ao mostrar que é possível, sim, caminhar com o meio ambiente, sem conflitá-lo. Basta buscarmos soluções”, avaliou Menon.

Produção de fertilizante orgânico a partir de dejetos bovinos

Idealizado pela Secretaria de Meio Ambiente em 2020 e posto em prática neste ano, o projeto “Curral Sustentável” visa ao tratamento de dejetos, aliando-o à preservação de nascentes. A ação tem parceria da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Rural e, também, da Cooperativa de Laticínios Selita. 

Através deste trabalho, tem sido utilizada uma metodologia para estimar a quantidade de nitrogênio e fósforo dos dejetos líquidos de bovinos, para o posterior aproveitamento desse material como fertilizante orgânico, ao invés do simples descarte no solo. Esta iniciativa foi desenvolvida, inicialmente, em currais de propriedades rurais nas comunidades de Vila Nova, Córrego da Fama e Santo Antônio.

Os dejetos da pecuária bovina (que têm grande potencial poluente) terminam descartados diretamente no solo, nos rios e nas nascentes. No entanto, esse resíduo – uma mistura de estrume, urina, restos de ração e água de limpeza proveniente, em sua maioria, de salas de alimentação e ordenha – é rico em nitrogênio e fósforo, nutrientes que podem ser utilizados para a adubação de lavouras comerciais.

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