Paulo Cola é pré-candidato a Prefeito de Piúma

“Política é sim lugar para pessoas de bem, não pode ser lugar para o mal intencionado, pois quando se associa incompetência e a mal intenção, coisa boa não dá”

Paulo Cola recebe Medalha Alferes Tiradentes, na Assembleia Legislativa do ES referente aos bons serviços prestados na PM.

Nascido em Piúma há 43 anos, destes, 35 residindo no bairro Limão, Paulo Celso Cola é policial militar há 23 anos. Formado em direito e pós-graduado em Direito Penal e Processual Penal com extensão pedagógica com vistas ao magistério, hoje tenente é declaradamente pré-candidato a prefeito de Piúma em 2020.

 Paulo era um menino e seguia dona Marolina / vizinha na praia para catar conchas.

Cola é filho do conhecido Cabo Júlio e Geny Cola Pereira, casado com a fonoaudióloga Panttila Tonani, pai de dois meninos, Rafael de 5 e Daniel de 4. Com um curriculum invejável e especialização em Operações de ROTAM e aplicador do Programa Educacional Resistência às Drogas e à Violência – PROERD, com atuação na rede municipal de ensino de Piúma e Anchieta, Paulo é o nome que hoje se apresenta como um nome novo no cenário político.

O militar bateu um papo com a Reportagem e falou sobre sua paixão, amor pela cidade e suas preocupações. Sobre a profissão ele frisou: “A Polícia Militar é uma herança de família, meu pai foi policial militar em Piúma, fomos em quatro irmãos que ingressaram na PM, não cheguei a conviver com meu pai ele estando na ativa, mas quando criança, me lembro bem que todas as vezes que via meu irmão mais velho fardado eu sonhava ser igual ele, acho que essa foi minha grande inspiração”.

Ao ingressar na PM como soldado, Paulo percorreu todas as graduações até chegar ao Oficialato, ocupou quase todos as funções possíveis da estrutura da PM na região, desde patrulheiro, passando por Chefe do Setor Correcional, até a função de Comandante de Pelotão.

Segundo Paulo Cola a experiência na Polícia Militar permitiu conhecer muito bem o município, principalmente, o povo da terra, conheceu o tem de melhor e também o que tem de pior, entrou à casa dos mais ricos e também dos menos favorecidos e marginalizados; essa vivência o fez abrir os olhos para algo que nem todos querem que seja enxergado e para ele, não a outro meio de mudar a realidade social que não seja pela atuação política. “A Política constrói e também pode destruir, pensando nisso, percebi que já havia colaborado bastante na área da Segurança Pública e que o conhecimento adquirido me permitiria contribuir num projeto ainda mais amplo,   romper o tempo da política da destruição e junto com quem tenha o mesmo propósito que tenho, resgatar e iniciar em Piúma o tempo da construção, só pela Política dita com “P” maiúsculo isso é possível, por isso coloquei meu nome à disposição dessas pessoas, se aceitarem, quando me for permitido, levarei minha proposta ao povo de Piúma”, ressaltou.

Paulo Cola não está filiado a nenhum partido porque a Constituição não permite, e só poderá ocorrer às vésperas de uma eventual candidatura. Entretanto, tenho o apoio do partido Cidadania que tem em seus quadros o Deputado Federal da Vitória e o Senador Marcos do Val.

Política de alternância

De acordo com o tenente, pré-candidato a prefeito, nas últimas três décadas, a política praticada em Piúma não permitiu a alternância de ocupação do poder, “não há um só nome que tenha surgido pela via democrática, sempre ocorreu a alternância de dois grupos, seriam apenas dois nomes, contudo, a força das circunstâncias fez surgir um terceiro que acabou por “rezar na mesma cartilha” dos outros dois, à sombra desses não há espaço para despontar novas ideias, eles não permitem, já tem sua “receita de bolo”, querem sempre ser os protagonistas da história, isso é muito fácil de perceber, todos os que nesses anos foram eleitos vereadores e tinham potencial de ocuparem o Executivo foram engolidos, todos foram seduzidos por uma mentira bem contada, serviram de bucha de canhão para essas figuras, perderam sua independência e foram lançados no descrédito, tiveram seus discurso destruídos, enquanto isso. Além disso, há aqueles que insistem em dizer que política é coisa para “profissional de política”, querem a todo custo desmotivar os de bom propósito”, sintetizou.

Cola acredita que atualmente os tempos são outros, o povo está mais vigilante, e onde a luz entra, as trevas são afugentadas e defende: “política é sim lugar para pessoas de bem, não pode ser lugar para o mal intencionado, pois quando se associa incompetência e a mal intenção, coisa boa não dá. A perpetuação ad eterna no poder não é em nada benéfica para quem vive nela, basta se ater o quanto a qualidade das administrações caem quando comparamos os primeiros e últimos mandados, a experiência deve ser a institucional e não a pessoal, deve-se primar pelas políticas de estado”, pontuou.

Paulo Cola afirma que, a relação de algumas pessoas da cidade com o crime é um fato, até bem pouco tempo, Piúma tinha mais de 220 presos, ele não nega que boa parte desses presos tem uma parcela do empenho dele, entretanto, jamais saiu para o trabalho em busca de prender “um nome”, buscou, quando é o caso, prender aquele que está cometendo um crime, independentemente de quem seja, “a prisão é uma consequência do comportamento de determinada pessoa, só daquela pessoa, a família não tem, nem pode, sofrer as consequências dos maus feitos de quem errou. Entro no meu serviço todos os dias, sem exceção, sabendo de minha responsabilidade com todas as pessoas, antes de minha obrigação de “prender o criminoso”, vem o dever de salvar vidas, socorrer quem está em perigo, zelar para que as pessoas estejam em segurança, mesmo que isso possa por minha vida em risco, por muitas vezes esteve. Não me alegra ver uma mãe chorar ao lado de seu filho preso, seu que mais do que a prisão em si, essa mãe chora ter sonhado uma vida bem diferente e percebe isso ficando distante, nesse momento, nesse instante é que precisamos de implementar ações que não permitam que tantas mães chorem, e essas ações só ocorrerão quando a Política tomar novos rumos”.

Cidade linda

Piúma é uma cidade linda, Deus foi muitíssimo generoso com a natureza, as fotos aéreas são um espetáculo, “infelizmente nós não vivemos nas nuvens, nós vivemos nas ruas e essa beleza das fotos aéreas não está, há muito tempo, se refletindo onde o homem tem posto a mão, um amigo disse recentemente que “em dias de chuva é mais fácil se afogar nas ruas do que no nosso rio que está assoreado”, a realidade do Rio Iconha é infelizmente a realidade de quase toda nosso cidade, bonita, mas poluída, doente e por vezes não servindo ao propósito. Penso que nossa cidade dispões de grandes talentos, cabe a quem vier administrar Piúma optar em buscar reconhecer esses talentos, busca-los e motivá-los num propósito maior de coletividade ou continuar com o grande projeto que está posto, que é o de imediatamente após o anuncio do eleito, lotear e leiloar prefeitura com o objetivo egoísta de se perpetuar no poder, particularmente penso que a primeira opção é a melhor. Educação, Saúde e as demais áreas tem que ser entregues nas mão de quem realmente entenda e queira o bem comum, ao prefeito cabe escolher bem essas pessoal, ouvir o povo e seus representantes, traçar metas e objetivos, delegar autoridade, dar condição de trabalho e cobrar resultado, simples assim”!

Uma nova era

“Se tivermos a oportunidade de liderar a construção dessa nova era da história de Piúma, em pouco tempo, nossa cidade deixará de servir de chacota nas conversas de bastidores ai por fora (algumas vezes até públicas) para se tornar uma “marca” com credibilidade, capaz de atrair investimentos, de pôr dinheiro honesto no bolso do piumense, capaz de dar dignidade a nossa gente, preservando o povo da humilhação de ter que implorar por uma vaga de creche ou por uma simples consulta médica para aliviar sua dor. Eu creio nisso”! Finalizou.

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