Os desafios da Educação na visão da Drª Gizele Aguiar
O ano letivo começou no Espírito Santo e por aqui, a reportagem escolheu convidar a renomada Fisioterapeuta, Mediadora Físico Emocional e Palestrante, Drª Gizele Aguiar para bater abordar sobre os desafios da Educação
Para Drª Gizele Aguiar seria correto falar que a desvalorização do Professor começa no salário, na falta de estrutura física e principalmente na falta de apoio dos pais que delegam à escola a Educação global do filho. Mas, a pior notícia é nos conscientizarmos que o problema não vem apenas de fora, ele começa DENTRO.
“A Educação começa no ventre!
Diversos estudos científicos comprovam que a vida intrauterina interfere não só na nossa existência, mas em nossas lembranças e comportamentos.
É nesta etapa que um pai e uma mãe (imperfeitos) concebem, geram, criam ou não criam, acolhem ou não acolhem, desprotegem ou superprotegem o seu filho, gerando assim, um ser humano disposto a: autoconhecer-se, mudar-se, crescer, desenvolver-se… Ou, infelizmente, agindo como um adulto inconsciente, que inevitavelmente irá repetir (agir de forma aproximada ou exatamente igual), mas com roupagens diferentes do que fizeram com ele, transbordando assim a sua dor e o sentimento de abandono para a próxima geração biológica ou do coração.
É maravilhoso quando uma criança, em etapa escolar, tem a sorte de contar com o apoio de um (a) professor (a) que passou pelos mesmos processos que ela (melhores ou piores, superados ou ainda não), e no decorrer de sua história, adquiriu condições para desenvolver um trabalho de inteligência emocional e autoconhecimento.
Por outro lado, quando o (a) professor (a) não se desenvolveu de forma adequada as suas competências emocionais, educacionais e socioafetivo ele acaba se espelhando no aluno, acontecendo um ato lamentável de retroalimentação de dores, surgindo assim um grande emaranhado, resultando em profissionais conhecidos como “impacientes”, “incompetentes” e etc… Inevitavelmente os problemas pessoais se fundem com os profissionais.
As escolas precisam investir urgentemente no autoconhecimento dos professores, para que eles possam ter condições físicas e Emocionais para dar o suporte que os alunos necessitam.
Cuidando de quem cuida como prioridade.
As licenças, afastamentos definitivos e problemas de saúde dos professores, estão em números alarmantes em todo Brasil, as causas na maioria das vezes são provenientes, a fragilidade emocional que afeta o físico, despertando vícios graves e desequilíbrios psiquiátricos.
Já presenciei progressos significativos com as minhas práticas de Educação Físico Emocional em equipes da educação particular e pública. Atuando através de palestras e vivências para os professores e pais.
Dentro da sala de aula, trabalhamos o toque, respiração consciente, gratidão, perdão, olhar sistêmico familiar e atos de altruísmo, os efeitos foram logo percebidos dentro da casa de cada um, independente da classe social, se a escola era particular ou pública. O contágio amoroso afetuoso aconteceu de forma suave e profunda. “Afetando” positivamente dentro de cada família.
Já existe, há aproximadamente 40 anos, na Holanda, na Índia e em outros países esses projetos de Conscientização da qualidade do GERAR um ser humano, resultando em fechamento de presídios a cada ano, por falta de presos. E desejo do fundo do coração que no Brasil também possamos criar projetos como o que eu citei acima, com o propósito de diminuir o índice de criminalidade através da educação e da conscientização, começando no ventre”.
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