OPINIÃO: geração enlatada

Por Magno Martins Teixeira

A canção “Geração Coca Cola” do cantor e compositor Renato Júnior Manfredini, já apresentava -se como critica a uma geração totalmente programada a receber todos os lixos comerciais, industriais e políticos daquela época.

“O futuro da nação”, assim foram apelidados a nova geração de jovens revolucionários, que se perdeu no tempo e não aprendeu nada após “vinte anos na escola”.

Os “filhos da revolução” esqueceram de “cuspir o lixo em cima de vocês” e se tornaram acumuladores compulsivos de hipocrisias, que fingem combater e exigem que os outros se comportem dentro de certos parâmetros de conduta moral que eles deixaram de adotar.

E não é que Renato Russo tinha razão, somos realmente consumeristas apaixonados pelo estrangeirismo, adeptos de a uma política suja e reféns dos nossos próprios medos, filhos de uma burguesia que esqueceu de lutar pelo capitalismo e os ideais da liberdade, igualdade e fraternidade.

“Burgueses sem religião” se tornaram defensores de classes, raças, etnias, gêneros e principalmente levantadores de bandeiras políticas, sempre em busca do sonhado cargo comissionado.

Precisamos fazer “nosso dever de casa” cumprir com a nossa missão de brigar por um país melhor, onde as Leis sejam utilizadas tão somente para conduzir, estabelecer e organizar condutas necessárias ao desenvolvimento coletivo baseado na vontade popular.

Não podemos mais permitir que façam “comedias no cinema com as nossas Leis”, não podemos aceitar que meia dúzia de homens decidam o que devo ou não fazer, a que ponto chegamos e “que país é esse ?”

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