Operação ‘Carne Legal’ apreende mais de duas toneladas de carne imprópria para consumo em Guarapari/ES

Equipes da Delegacia Especializada de Investigações Criminais (DEIC) de Guarapari, da Delegacia Especializada de Infrações Penais e Outras (DIPO) de Guarapari, da Polícia Militar, do Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal do Espírito Santo (Idaf) e da Vigilância Sanitária de Guarapari realizaram, na última sexta-feira (04), uma ação conjunta com o objetivo de fiscalizar o comércio de carne bovina em estabelecimentos comerciais do município.

A Operação Carne Legal fiscalizou três estabelecimentos comerciais, sendo um supermercado, que fica no bairro Portal Clube, e dois açougues, localizados no bairro Perocão. No supermercado, a equipe flagrou infrações sanitárias, como mau acondicionamento de alimentos perecíveis e presença de insetos (baratas), nos balcões e locais de armazenamento. Nos dois açougues, as equipes apreenderam peças de carne sem comprovação de origem, o que demonstra indícios de abate irregular de gado.

O objetivo da ação conjunta é coibir o comércio irregular de carne bovina e o roubo ou furto de gado na região de Guarapari. “As análises realizadas até o momento sugerem que não há um único grupo de pessoas praticando esse tipo de crime no município. Sugere ainda que na maioria das  das vezes, animais são abatidos na propriedade das vítimas e lá mesmo descarnados. Desta forma, realizamos a operação de hoje com o intuito de inibir a comercialização de carnes obtidas por meio criminoso, uma vez que a inibição da ação de receptadores tende a inibir a ação de furtadores”, afirmou o titular da Deic de Guarapari, delegado Guilherme Eugênio.

Os proprietários dos estabelecimentos foram conduzidos à delegacia, prestaram depoimentos e foram liberados. “Requisitamos à perícia, a realização de exames, a serem produzidos por meio da análise dos laudos emitidos pelo Idaf e pela Vigilância Sanitária do município. Caso se constate que as carnes apreendidas, além de produzidas em desconformidade com a legislação sanitária, eram prejudiciais à saúde, os responsáveis podem ser indiciados pela prática de crime contra a saúde pública”, explicou o titular da Dipo de Guarapari, delegado Marcelo Santiago.

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