Lançado projeto de educação patrimonial para estudantes de Cachoeiro

A primeira ação foi nesta quarta-feira (12), com alunos da escola municipal Florisbelo Neves

 

A Secretaria de Cultura e Turismo de Cachoeiro de Itapemirim (Semcult) deu início, nesta semana, às atividades do projeto “Doce terra onde eu nasci”, cujo objetivo principal é promover a educação patrimonial por meio de visitas aos espaços culturais e históricos da cidade.

O lançamento neste mês ocorre especialmente em função da 12ª Primavera dos Museus, iniciativa do Instituto Brasileiro de Museus que, neste ano, tem como tema “Celebrando a Educação em Museus”. A programação local vai até o fim de setembro.

Desenvolvido com apoio da Secretaria Municipal de Educação (Seme) e da Superintendência Regional de Educação, o projeto será permanente e, nesta etapa, terá como público-alvo estudantes das redes públicas municipal e estadual, dos 8º e 9º anos do ensino fundamental.

Serão, por semana, seis passeios (três pela manhã e mais três à tarde), em cada qual deverão participar cerca de 40 alunos. A expectativa é envolver, mensalmente, até 960 estudantes. A primeira ação aconteceu na manhã desta quarta-feira (12), com um grupo de 31 alunos da escola municipal Florisbelo Neves, do bairro Novo Parque.

Acompanhados de Rogério Franzotti, servidor da Semcult escolhido para a função de guia de turismo do “Doce terra onde eu nasci”, os estudantes participaram de um city tour pelos principais pontos de visitação cultural de Cachoeiro. O passeio contou com reforço de uma equipe de agentes de trânsito da prefeitura.

O roteiro contemplou o Museu Ferroviário Domingos Lage (antiga estação), a estátua de Roberto Carlos (esculpida pela artista Angella Borelli), a Casa de Cultura Roberto Carlos, a Ponte de Ferro, a igreja Nosso Senhor dos Passos (Matriz Velha), o Museu de Ciência e Tecnologia, a Casa dos Braga, a praça Jerônimo Monteiro e o Palácio Bernardino Monteiro (sede da prefeitura).

“Essa iniciativa é essencial para os alunos serem apresentados à história de nossa cidade. Eles têm a oportunidade de conhecer melhor esses espaços, alguns dos quais nem sempre são notados”, avaliou Nilson Gomes, professor de língua portuguesa da escola Florisbelo Neves, que estava no city tour.

A estudante Sara Benincá ficou admirada com o que viu. “Mesmo morando aqui, nunca tinha visitado esses lugares. Eu só os olhava de fora. Tudo isso é muito interessante”, disse ela.

“Esse é um projeto que, ao resgatar a história, a cultura e a cidadania de Cachoeiro, ensina também à população a importância do turismo local, que tem um potencial imenso, mas que, para desenvolvê-lo em sua totalidade, é preciso que os moradores estejam preparados, e o ‘Doce terra onde eu nasci’ trata disso”, explicou Maria Elvira Tavares Costa, gerente de Turismo da prefeitura.

“Esta é mais uma ação de fomento e de manutenção da cultura de nossa cidade. Juntando turismo e cultura, fortalecemos o presente para garantir um futuro promissor, como sempre foi a nossa história, e como Cachoeiro merece”, completou Lucimar Costa, subsecretário de Cultura e Turismo de Cachoeiro.

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