Investimento é ‘fermento’ para o desenvolvimento da indústria de massas capixaba

As mudanças dos hábitos alimentares, o desenvolvimento de inovações no setor de tecnologia dos alimentos e a maior variedade de oferta de produtos vêm impactado diretamente o mercado e as cadeias produtivas ligadas à indústria de massas alimentícias. Para a modernização do parque produtivo, adoção de novas práticas e desenvolvimento de linhas de produtos competitivos, os empresários capixabas têm no Banco de Desenvolvimento do Espírito Santo (Bandes) um parceiro para a contratação de investimento no setor.

O estudo “Massas: Cadeia Produtiva, Produção e Mercado”, desenvolvido pela equipe do banco de desenvolvimento capixaba identificou que entre as três principais ações a serem adotadas pelas empresas estão a diversificação e a diferenciação de produto, de acordo com as tendências de consumo; o investimento em embalagens e marketing; e os investimentos na área de inovação de produtos e de processos.

Com as linhas de crédito do banco, o empresário pode investir em novas práticas de produção, gestão ou atendimento ao cliente, aquisição de novos equipamentos e tecnologia, por exemplo, na busca da maior eficiência operacional e de gestão.

Conceitualmente, a indústria de massas alimentícias é um dos subsetores da atividade “Fabricação de Produtos Alimentícios” e envolve diferentes modelos de negócios. Assim como todo o setor, depende de insumos agrícolas, máquinas de processamento e refrigeração dos produtos. Pela sua flexibilidade na adaptação do processo produtivo, com a necessidade de baixos investimentos, permite ao produtor a oferta de uma grande variedade de produtos.

O Bandes é parceiro das empresas que atuam nessa cadeia produtiva, com a disponibilidade de linhas de crédito para diversos objetivos e portes de empresas. Do total de projetos de investimentos contratados pelo banco para empresas de massas, nos últimos cinco anos, 30% foram destinados às empresas de pequeno porte, e o restante para microempresas, com destaque para capital de giro e modernização dos empreendimentos.

“A adoção de tecnologia está em constante evolução, colaborando para otimizar processos e torná-los mais eficazes e baratos. Permitindo produtos e serviços mais competitivos e uma margem de lucro maior para o empresário. Vale destacar que a automação logística também é fator decisivo para o aumento de competividade, tornando possível economizar recursos, aprimorar processos e tornar os resultados muito mais adequados à demanda do mercado”, destaca o gerente de Planejamento do banco capixaba, Sávio Caçador.

De acordo com o Anuário 2019, elaborado pela Associação Brasileira das Indústrias de Biscoitos, Massas Alimentícias e Pães & Bolos Industrializados (ABIMAPI), o consumo médio brasileiro desses produtos está em 12 kg por ano, com boa margem para crescimento. O setor vem adaptando suas embalagens de acordo com o comportamento do mercado. Assim surgiram as monoporções, ou embalagens menores e individuais, para atender a um público que não abre mão de conveniência e praticidade.

“A diversificação da oferta de produtos tem buscado atender a uma variedade de demandas decorrentes dos novos hábitos de consumo, como produtos ‘light’, ‘diet’, zero açúcar, zero gordura, sem glúten, sem lactose e integrais, por exemplo”, complementa Sávio Caçador.

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