Imagens vazadas do Hospital de Piúma poderão complicar quem gravou o vídeo com segundas intenções

A sindicância já foi instaurada para descobrir quem é o servidor que entrou na sala da direção do hospital e gravou no celular o vídeo e depois viralizou

O autor do vídeo que vazou do Hospital Nossa Senhora das Conceição em Piúma está com as horas contadas para ser descoberto e deverá dar explicações a Polícia Civil – PC, pois a Secretaria Municipal de Saúde já abriu uma sindicância para apurar quem vazou as imagens do vídeo monitoramento do hospital, uma vez que, só quem tem acesso a sala é quem trabalha na instituição. E para ver as imagens gravas tem de ter a senha do equipamento.

O servidor que vazou o vídeo da recepcionista e a técnica brigando no corredor do Hospital no dia 18, tentou se livrar de ser descoberto ao copiar o vídeo do original em seu aparelho celular, mas, deixou pistas primárias.  

“Foi aberto um pedido de sindicância pela Secretaria de Saúde e encaminhado ao gabinete do prefeito nesta quarta-feira 19, vai caber a sindicância apurar o fato como se deu o vazamento. São várias pessoas que entram e saem do setor. Na hora do fato eu estava na recepção, ouvi os gritos e fui ver o que estava acontecendo e apaziguar. O que fizeram foi maldade com expertise, gravou na tela do computador com o celular o vídeo do circuito interno. Foi algo muito chato que eu jamais gostaria de ter presenciado. A investigação vai chegar ao responsável pelo vazamento do vídeo interno”, salientou Geovane Bidim, diretor do Hospital.    

Desde 1979 trabalhando na produção de áudio visual, com registro em DRT 380/79, Luiz Carlos Jardim Viera analisou o vídeo e afirmou que o mesmo foi gravado com segundas intenções direto em um celular e não é difícil da investigação chegar ao autor, basta verificar a primeira postagem que foi feita, verá o Protocolo de internet – IP. A Policia tem ferramentas que em pouco tempo identifica quem fez e quem vazou.

Segundo Luiz, o vídeo foi copiado direto da tela com um aparelho celular, “observe que há movimentação de balançar o celular, ou seja, não está fixo. Além de que tem diferença na imagem com referência da frequência da gravação original com o sincronismo da câmera do celular. Observe que aparece em baixo da tela o cronômetro do Digital Vídeo Recor (DVR), ou seja, gravador de câmera do circuito fechado. O vídeo que viralizou nas redes sociais e na imprensa não é o original, não é limpo, inclusive treme e a imagem está turva. Nitidamente quem gravou no celular o vídeo retirado do circuito interno de videomonitoramento do hospital e vazou nas redes tinha o proposito de expor as pessoas e prejudicar a gestão hospitalar, gerar desgastes”, explicou Jardim.

Vale frisar que, o servidor que acessou o equipamento tinha conhecimento da senha, cabe saber agora quem tem estas senhas, um deles é o traidor.  

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