HOTEL ARUANÃ cada pancada de chuva o acesso fica impossível. Perdas somam 40%

Água empoçada na porta do Hotel Aruanã causa prejuízos em mais de 40% das reservas

O vigia Bruno retirando a água da rua em frete ao Hotel

O Hotel Aruanã localizado há 20 anos na Avenida Isaias Scherrer, na esquina com a Avenida Beira Mar, na chegada da Praia, em Piúma acabou perdendo metade dos hóspedes que havia feito reservas no feriado e cancelaram por conta da água empoçada na porta.

Toda vez que chove a porta do Hotel Aranã fica alagada

Um problema que dura décadas, cada pancada de chuva a entrada do Hotel fica completamente alagada, além dos carros não conseguirem passar pelo local, por conta da quantidade de água, os hóspedes também não tem acesso as dependências do hotel causando muitos prejuízos.

A situação é tão desesperadora que o vigia Bruno Felix Coutinho acabou por desenvolver um sistema de drenagem manual para tentar tirar um pouco da água e jogar para a outra rua. Ele passa as noites fazendo isso. “No feriado de 15 de novembro perdemos metade das nossas reservas. Já contabilizamos um prejuízo de mais de 40%. Os hospedes estão suspendendo as reservas”, comentou a gerente Jaqueline Esteves.

Até o transito de carros fica difícil no local, e frente ao Hotel

 A Avenida Isaias Scherrer é a principal da cidade, “todos os vereadores, prefeito, vice e secretários passam por lá e fecham os olhos para a situação que é antiga. Aqui no hotel somos cinco funcionários, cinco famílias que precisam dessa porta aberta, se o proprietário decide fechar as portas o que vamos fazer? O hotel paga os impostos em dia e até antecipado, já fui conversar com os secretários, já abordei o prefeito e não se resolve essa situação. Aí fica o funcionário do hotel noite e dia sofrendo dentro dessa água, uma coisa que não atende somente o Hotel, atende os 35 mil habitantes, porque todos passam aqui, isso é uma covardia”, reclamou a gerente Jaqueline Esteves.

Jaqueline disse que enviou vídeos e fotos a TV Gazeta e logo depois surgiu um caminhão que faz a limpeza das fossas e retirou 16 mil litros de água do local, na manhã desta quinta-feira, 21.  

Procurado pela reportagem para falar sobre o assunto, o secretário interino de Obras, Raniery Miranda disse que há dois problemas no local, a questão do esgoto e da água pluvial. Frisou que tem conhecimento do problema e que vai solicitar um projeto para a obra.  “No passado foi feita uma obra, não sei se foi Ricardo ou não, mas não resolveu o problema, a rua ficou abaixo do nível, por isso, fica empoçada a água lá. É um projeto que será feito sim, mas é médio-longo-prazo, entre seis meses a um ano para resolver definitivo. Uma obra que vai gastar entre R$200 e R$300 mil. Enquanto isso, só com paliativos para não chegar num caos completo. Eu pedi para sugarem a água no caminhão limpa fossa lá e na rua que dá acesso à Escola Filomena Quitiba, onde os carros ficam quase submersos. Não está abandonada a obra, já está no meu cronograma para pedir elaboração de projetos. Eu vou correr atrás de recursos federais, se não conseguimos vamos fazer com recursos próprios, porque é muito feio, na entrada da praia uma rua alagada desta”, salientou o Secretário.

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