Hospital disponibiliza remédios aos fins de semana aos piumenses que não tem como comprar em uma farmácia
Agora o paciente que não tem condições de comprar o medicamento em Piúma e for atendido no Hospital, tendo na Farmácia, ele já leva aos fins de semana
Os piumenses que forem atendidos no Hospital Municipal Nossa Senhora da Conceição, em Piúma, terão à disposição, todos os finais de semana, os medicamentos que forem receitados pelo médico plantonista, não precisará mais esperar a segunda-feira para pegar na Farmácia Básica, caso ele não tenha condições financeiras de comprar em uma farmácia. Agora poderão retirar medicamentos diretamente na farmácia do próprio hospital, todas as sextas-feiras a partir das 16h, até domingo, às 13h.
De acordo com a prefeita interina, Martha Scherrer quem sofre tem pressa e não pode esperar a segunda-feira. “Eu sempre me preocupei muito com a saúde, a população precisa de acolhimento, agora antes de consultar recebe um atendimento prévio no Hospital com um enfermeiro que avalia, sendo urgente este paciente passa na frente. Em relação aos medicamentos, não tem como esperar quem precisa e não tem recurso para comprar. Todos os fins de semana agora, quem consultar no Hospital e pegar a receita, a Farmácia está de portas abertas com um farmacêutico de plantão. Havendo o medicamento, o paciente já pega e pode começar o tratamento imediatamente, não precisa mais esperar a segunda-feira”, explicou a prefeita.
O secretário de Saúde Alexandre Marconi ressaltou que o profissional já estava à disposição do município e atuava no Hospital nos fins de semana, não foi gerado novos custos para este serviço. “Já tínhamos um farmacêutico à disposição, o que nós fizemos foi garantir que o paciente tenha acesso a medicação via dispensação no hospital”, frisou Marconi.
Segundo José Carlos Araújo, diretor do Hospital, ele teve a ideia descer a farmácia do Hospital e disponibilizar os medicamentos aos fins de semanas porque sendo técnico de enfermagem e atuando no Pronto Socorro durante muitos anos ele é conhecedor da necessidade e do sofrimento desta população que precisa dos remédios. “A Farmácia Básica da Prefeitura fecha na sexta-feira as 16h00, a população que for atendida no Hospital após este horário, se ela não tiver condição de ir a uma farmácia particular ela tem que esperar a segunda-feira as 8h00, foi baseado nisso que eu pensei, a Farmácia Básica é do município, aqui no Hospital temos a farmácia e a estrutura, inclusive, o farmacêutico efetivo que está de plantão no hospital todo o final de semana, por que não juntarmos o útil ao agradável para atender esta população? Conversei com o secretário e a prefeita que viram com bons olhos. Já está funcionando”, salientou José Carlos.
José Carlos assegurou que o objetivo principal é atender os piumenses com as medicações e aquelas pessoas que não forem daqui serão avaliados, cada caso e a necessidade de cada um. “Precisamos olhar também a população carente, a população carente que estiver passando por aqui”, disse.
Convém frisar que, o usuário receberá os medicamentos de acordo com a prescrição médica e apenas nos dias em que a Farmácia Básica Municipal estiver fechada, ou seja, nos finais de semana. O restante dos remédios que porventura forem solicitados, devem ser retirados de acordo com o fluxo normal, na Farmácia Básica Municipal que fica localizada na Av. Beira Rio, 185, de segunda a sexta-feira, das 7 às 11h30 e das 12h30 às 16h.
Acolhimento no Hospital por um profissional da enfermagem
Algumas mudanças positivas já são observadas no Hospital Nossa Senhora da Conceição que vão de encontro a uma bandeira que a prefeita Marta Scherrer sempre levantou, desde quando era vereadora e até mesmo antes de mandato, atenção com a saúde da população.
Ho Hospital agora, antes do paciente seguir ao consultório para atendimento, ele passa por uma triagem como um profissional da enfermagem que avalia a necessidade e urgência de cada caso. “Ho hospital há uma demanda muito grande, em especial na segunda-feira. A população vem faz a sua ficha e aguarda atendimento, mas a recepção não tem condição de avaliar a necessidade e o grau de prioridade de cada paciente, muitas das vezes levando o paciente a ficar estressado lá na frente pela demora. Nós aproveitamos o enfermeiro que já está no hospital, que fazia o atendimento pré-hospitalar e ele foi remanejado para o acolhimento, para que todos os pacientes antes de passarem pelo médico recebam este acolhimento, para que o enfermeiro avalie os sinais vitais, avalie a queixa principal do paciente. Muitas das vezes o usuário está sentado quietinho, mas se for ouvir a queixa principal dele, às vezes é mais grave do que aquele paciente que está reclamando. O enfermeiro está preparado para avaliar a prioridade de atendimento de cada cidadão que passar aqui pelo nosso hospital”, explicou José Carlos Araújo.
