Hike and Fly | Atletas atravessam o Espírito Santo em voo livre e caminhada

Uma nova modalidade de esporte radical está conquistando os jovens capixabas. Trata-se do Hike and Fly (“caminhar e voar”), que une duas práticas de montanhismo: a caminhada até o cume da montanha e o voo livre. Adeptos da modalidade, os atletas Lucas Porto (ES) e os irmãos John e Christian Boetcher (MG) assumiram o desafio de atravessar o Espírito Santo por meio do Hike and Fly, com o apoio da atleta Micheli Sossai (ES), que irá acompanhá-los por terra para qualquer emergência.

O grupo iniciou a expedição no município de Nanuque (MG), que faz fronteira com Mucurici, no norte do Estado, no último dia 06 de fevereiro, e de lá seguiu para Ecoporanga. O itinerário inclui as cidades de Vila Pavão, Pancas, Baixo Guandu, Afonso Cláudio, Venda Nova do Imigrante e Mimoso do Sul, finalizando o percurso em Bom Jesus do Itabapoana, na fronteira com o Rio de Janeiro. A travessia vai depender das condições climáticas, principalmente do vento, e os atletas são movidos pela aventura e o desejo de desbravar a diversidade geográfica do Espírito Santo.

“Estamos em busca de um feito inédito”, explica o piloto Lucas Porto. Com 18 anos de prática de voo livre, ele destaca que o estado do Espírito Santo é mundialmente conhecido como um dos principais pontos de voo livre do mundo, recebendo, inclusive, competições internacionais. “Observa-se uma variedade de terrenos dentro do estado, passando por regiões de flat ao norte e regiões de cordilheiras com elevação considerável ao sul, a exemplo da cordilheira do Pico do Forno Grande, com 2.070m de altitude, no município de Castelo; e a cordilheira dos Cinco Pontões, com 1.260m de altitude, entre Laranja da Terra e Itaguaçu”, observa o atleta.

  A atleta Micheli Sossai acrescenta que a equipe pretende cumprir todos os percursos andando ou voando, de acordo com as regras do Hike and Fly. “Existem rotas de voo traçadas, porém eles só saberão qual rota será escolhida com o decorrer dos dias e a observação das previsões e condição climática real. Sendo assim, a missão não tem data certa para ser cumprida, já que dependem do clima para voar”, detalha.

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