Fernanda Scherrer ganha a liberdade após três meses de prisão

Enfim, Fernanda volta para casa após três meses de prisão. Por 2 X 1 o habeas corpus foi julgado e a liberdade concedida

A ex-secretária de Educação de Piúma, Isabel Fernanda Scherrer Rocha recebeu o alvará de soltura no início da tarde desta quarta-feira, 13, exatamente, após três meses de sua prisão.

A Reportagem teve acesso a informação através de suas fontes. O terceiro voto do desembargador Ewerton Schwab Pinto, do Tribunal de Justiça do Espírito Santo deu a Fernanda a liberdade. Foram 15 dias de muita expectativa neste recurso. Uma luta travada da defesa com a Colegiado.

O julgamento do mérito do habeas corpus começou no dia 30 e a relatora, desembargadora, Elisabeth Lordes votou contra, ou seja, pela manutenção do cárcere, porém, o revisor do recurso, o desembargador Pedro Valls Feu Rosa pediu vistas, foram mais oito dias de espera da defesa e de sofrimento para Fernanda. Contudo, nesta quarta, o desembargador Ewerton Schwab acatou os argumentos da defesa e votou favorável a liberdade.

A defesa sustentou três pontos chaves para pôr fim ao martírio. O primeiro ponto, que a prisão foi ilegal e houve abuso de poder, uma vez que, o flagrante foi preparado, uma trama maquiavélica urgida pelo secretário de Educação de Anchieta.

O segundo argumento da defesa é que não houve crime, uma vez que, a pessoa que seria beneficiada com o referido certificado não existe, era fictícia, não havendo prejuízo a sociedade e nem tão pouco a fé pública.

O terceiro ponto da defesa é, ainda que punitiva estatal seja julgada procedente, a pena jamais vai ultrapassar a casa dos quatro anos prisão.  Diante disto, o juiz se vê obrigado a substituir a pena privativa de liberdade por restritiva de direitos.

 A Reportagem deixa o espaço em aberto para Fernanda se manifestar no momento que ela desejar, ou mesmo a defesa caso queiram usar do espaço.

Grifo nosso

Ainda que algumas pessoas da família não queiram que o caso seja noticiado, o jornal tem compromisso com a informação e desde sempre acompanhou o caso, se posicionou em três artigos de opinião e mantém o respeito pelas pessoas.

A notícia é assim, envolve pessoas de estreitos relacionamentos, entretanto, precisa ser dada, ainda que os envolvidos não compreendam, essa é a parte dura do oficio de ser jornalista.

No mais, “aquele que não tiver pecado atire a primeira pedra” – Jó 8:1-11. Todos nós estão sujeitos a errar e acertar, no jornalismo não há julgamentos, há narração de fatos e fatos envolvendo pessoas públicas.  Seja bem vinda Fernanda!

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