Exportações de rochas ornamentais do ES ajudarão a recuperar economia

Exportação de rochas ornamentais do ES para EUA e China deve ajudar na recuperação da economia brasileira, avalia economista

Cerca de 1/3 da produção nacional das exportações de rochas ornamentais como mármore, granito, ardósia, entre outras, são enviados para os EUA, a China e a Itália os principais mercados de destino, segundo dados da Associação brasileira da Indústria de Rochas Ornamentais. ES deve protagonizar comércio exterior brasileiro.

Considerando o cenário de recuperação econômica após a pandemia do Covid-19, o estado do Espírito Santo poderá ter protagonismo no comércio exterior brasileiro se manter os Estados Unidos e China como principais parceiros comerciais. As exportações brasileiras de rochas ornamentais voltaram, em 2019, a atingir a emblemática marca de US$ 1 bilhão no faturamento, resultado 2,06% maior do que em 2018.

O impulso veio, principalmente, pelo crescimento da participação do Espírito Santo no cenário internacional. De 79,9% em 2018, passou para 81,8% em 2019, evidenciando o protagonismo do Estado neste segmento econômico.

O Espírito Santo conta com o maior arranjo produtivo de rochas brasileiro. São cerca de 1.600 empresas no Estado que geram mais de 25 mil empregos diretos e 100 mil indiretos e está presente nos 78 municípios. Estado capixaba é responsável por 82% das exportações de rochas ornamentais brasileiras. Em 2019 o Brasil enviou suas pedras naturais para 125 países, sendo que somente o Espírito Santo exportou para 106 deles.

Para o economista e analista político que atua há mais de 30 anos nos EUA, se o Espírito Santo aplicar estratégia visionária neste momento, poderá se beneficiar no comércio exterior e na exportação de seus produtos. “Com relação ao comércio exterior o estado do capixaba deve se preparar para continuar exportando à China e aos EUA, países que estão fora da curva das perdas mundiais no comércio internacional e devem recuperar suas economias mais rapidamente”, avalia o Carlo Barbieri.

A crise é mais uma grande oportunidade para o Brasil, destaca o economista. “As grandes empresas internacionais que produzem na China estão procurando ou berço para suas atividades industriais e o Brasil pode atrair boa parte delas para fincarem âncoras no país,” afirma o analista político.

É cada vez mais comum ver nas cidades americanas construções que privilegiam o uso de rochas ornamentais brasileiras. Usadas desde as fachadas de prédios até o interior das casas americanas em balcões, pias, pisos e etc, a vasta gama de pedras ornamentais do Brasil segue sendo procurada e importada por construtoras americanas e mudando o estilo nos EUA.

Qualidade dos produtos

Para o economista Carlo Barbieri, a qualidade das rochas ornamentais brasileiras e a competência dos profissionais deste setor no Brasil tem atraído cada vez mais a atenção internacional. Nos EUA, apenas nos quatro primeiros meses de 2018, o total de rochas compradas do Brasil já alcança quase 70% do valor atingido em 2017 como mostra o informativo do CentroRochas.

“Ao longo das décadas tenho percebido que o mercado brasileiro de rochas está cada vez mais respeitado mundialmente. Nos Estados Unidos, o apreço pelo produto brasileiro e à nossa competência técnica nesta área é muito grande. Não por outra razão os EUA figuram como o principal país consumidor das nossas rochas brasileiras. A manutenção do valor das casas, das obras e dos aluguéis, terminada a fase crítica da pandemia, pode representar que o setor de imóveis não vai sofrer um significativo abalo em funda do vírus chinês”, pondera o analista político Carlo Barbieri.

Segundo Carlo Barbieri, há um apelo mundial pela qualidade das rochas que são exportadas do Brasil. O Brasil já é um dos maiores exportadores de rochas ornamentais do mundo.

*Carlo Barbieri é analista político e economista. Com mais de 30 anos de experiência nos Estados Unidos, é Presidente do Grupo Oxford, a maior empresa de consultoria brasileira nos EUA. Consultor, jornalista, analista político, palestrante e educador. Formado em Economia e Direito com mais de 60 cursos de especialização no Brasil e no exterior. Mais informações: oxfordusapontocom

Compartilhe nas redes sociais

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *