Escaras em idoso estavam cobertas com fraldas descartáveis, no Centro de Acolhimento Mãos Estendidas, em Itaipava

A Polícia Civil continua trabalhando no caso do abrigo interditado em Itaipava. Os relatos são de horror, até fraldas descartáveis eram usadas para cobrir escaras abertas

O relatório do Centro de Referência Especializado de Assistência Social  – CREAS de Itapemirim aponta que a situação encontrada no Centro de Acolhimento Mãos Estendidas interditado no dia 17 de junho pela Polícia Civil – PC  era de calamidade pública, os idosos encontravam-se em nenhuma assistência médica, sem enfermeira, sem equipes de apoio, bem como o estado em que diversos  idosos se encontravam, inclusive vendo alguns deitados em camas, uma idosa cheia de escaras, sem qualquer asseio próprio e o locais dos ferimentos cobertos por fraldas descartáveis, sem qualquer medicação necessária,  nenhuma ficha dos internos foi encontrada, como também não existia ficha de acompanhamento médico e o mais chocante, os cartões de benefícios dos idosos não foram apresentados.    

A Prefeitura de Itapemirim, por meio da Secretaria Municipal de Saúde, informou que não recebeu, até o dia do fechamento do Centro de Acolhimento Mãos Estendidas fechar, nenhuma solicitação de alvará sanitário por parte do abrigo clandestino de idosos em Itaipava. A Vigilância sanitária só tomou conhecimento da referido Centro a partir da solicitação da Policia Civil, que culminou com uma operação integrada envolvendo o Ministério Público, policiais civis, Guarda Municipal e equipes da prefeitura para constatação de violências irregularidades e/ou mais tratos a idosos.  

O jornal Espírito Santo Notícias foi o veículo que deu o furo de reportagem no último dia 17 de junho, data que a Polícia Civil – PC com o apoio da Guarda Municipal, agentes da prefeitura e supervisão do Ministério Público Estadual, interditou Centro de Acolhimento Mãos Estendidas abrigo de idosos no distrito de Itaipava, em Itapemirim. Lá estavam 19 idosos em condições sub-humanas.

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