Emocionada, Rose cobra união no combate ao coronavírus, diz que Poderes podem fazer mais pela população e lamenta recorde de mortes no Brasil

As palavras emocionadas de Rose, ora pronunciadas com firmeza, ora saídas de uma voz embargada, foram em manifestação durante sessão remota do Senado

A senadora Rose de Freitas (PODE-ES) discursou, chorou, cobrou união e ressaltou que o esforço dos representantes da população deve ir além do limite no combate ao coronavírus. Ontem, terça-feira (19), os números registrados foram devastadores: O Brasil chegou a 1.179 óbitos nas últimas 24 horas, segundo o Ministério da Saúde. O total é de 17.971 mortes na pandemia e 271.628 casos confirmados. Já o Espírito Santo registrou ontem, terça-feira, 365 mortes e 7.693 casos.

As palavras emocionadas de Rose, ora pronunciadas com firmeza, ora saídas de uma voz embargada, foram em manifestação durante sessão remota do Senado, logo após a Casa aprovar projeto que prorroga o Exame Nacional do Ensino Média (Enem).

“Nós estamos deixando o tempo passar sem que a gente reúna esforços, capacidade, inteligência, coordenação… E sem que possamos achar algumas atitudes para ajudar o povo brasileiro. Afinal, nós somos o quê? Senadores da República, representando a população de todo o Brasil. Precisamos tomar decisões. Se não podemos fazer tudo, podemos fazer alguma coisa a mais com absoluta certeza”, disparou a senadora.

Rose lembrou ainda que os números, já amplos e trágicos, podem ser ainda maiores, uma vez que o Brasil não tem feito testagens suficientes. “Não sei tirar o coração e colocar na gaveta. Os números que ouvimos todos os dias estão defasados com a baixa testagem. Olho para a televisão e nem consigo ligar mais”, revela.

Presidente

A senadora também cobrou atitude mais responsável do presidente da República, Jair Bolsonaro. Para a senadora, Bolsonaro precisa saber que tem responsabilidade pelas mortes diárias por coronavírus.

“O Brasil votou por revolta, por opção ideológica, eu não sei. Mas o Brasil votou em quem está aí. Não pode o presidente achar que não tem responsabilidade pelas mortes que estão vindo por aí. Li no jornal que a tolerância dele é 31 de maio, para que ele diga à nação que as pessoas podem ir para a rua. Ele não leva em conta a liderança que tem e bate de frente com o isolamento social, único recurso que temos no momento”, questiona Rose.   

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