EMBOSCADA: assassinado a tiros de pistolas 380 e 9 mm próximo a entrada de Parati, Anchieta

O corpo ainda está à espera da Perícia da Polícia Civil, no local há calibres 9 mm e 380, a vítima pode ter sido assassinada em uma emboscada. O assassinato pode ter relação com o caso do Kelven, morto em Parati em junho após sair da festa de Recanto do Sol

A vítima, Romário, teria tentado escapar dos assassinos, mas foi alvejado e morreu

Um homem foi assassinado a tiros na noite desta terça-feira, 02, próximo ao trevo de acesso ao balneário de Parati, em Anchieta. O crime ocorreu por volta das 21h00, a vítima foi identificada como Romário Barbosa de Oliveira, 28 anos, vulgo Fumaça, ele residia em Iriri.

Tudo indica que Romário acabou caindo em uma emboscada, o Gol branco em que estava foi abandonado no meio da Rodovia do Sol, a poucos metros do Trevo de Ubu. Um dos pneus provavelmente foi atingido com um tiro, estava vazio, ele deixou o carro e saiu pela lateral tentando escapar dos assassinos, mas foi parado na bala e morreu no local.

De acordo com informações extraoficiais, haviam capsulas de dois calibres diferentes no local, 9mm e 380 indicando que foram pelo menos dois autores e também não dando a menor chance de a vítima escapar com vida após ser atingida pelos disparos.

O corpo está aguardando a Perícia – Fotos: divulgação

Há uma suspeita de que Romário possuía envolvimento com o assassinato do ajudante de pedreiro, Kelven Júnior Ribeiro Valadares, de 22 anos morto com três tiros na madrugada do dia 25 de junho, também em Parati.

Próximo ao local onde o corpo está várias caixas de medicamentos tarjas pretas estão descartadas, contudo, segundo a PM estes remédios não têm relação com a vítima, até então.

A Polícia Militar está no local do crime, já isolou a área e aguarda a chegada da Perícia da Polícia Civil, PC, que estará fazendo a perícia e removendo o corpo ao Serviço Médico Legal – SML de Cachoeiro de Itapemirim, onde será necropsiado e liberado para sepultamento.

O carro ficoou parado no meio da Rodovia

A ocorrência ainda não foi concluída por isso ainda não se tem a quantidade de tiros e nem a parte do corpo atingida pelos assassinos. Romário possuía passagens pela polícia.

O assassinato do ajudante de pedreiro Júnior – relembre

A dinâmica do crime será investigada pela Polícia Civil – PC que abrirá inquérito para apurar o homicídio ocorrido às 6h deste sábado 25, na pacata Parati, em Anchieta. O ajudante de pedreiro, Kelvin Júnior Ribeiro Valadares, 22 anos, residente no bairro Nova Anchieta foi assassinado com vários tiros na cabeça e nas costas. E Victor de Farias Mafaldo, 23 anos, que estava com Kelven foi tingido um tiro na bunda e um no tornozelo. Ele foi socorrido ao Pronto Atendimento – PA.

De acordo com informações da Polícia Militar – PM, a possível arma usada no homicídio cometido contra Kelven e na tentativa contra Victor seria uma submetralhadora e o crime pode ter mais de um assassino envolvido pela quantidade de munições encontradas no local.

Kelven e Victor estavam na Festa de Recanto do Sol, interior de Anchieta nesta sexta-feira, 24, e segundo informações de populares a vítima morta não era o alvo dos assassinos que teriam jurado matar Victor, por conta de disputa de tráfico de drogas na comunidade do Recanto do Sol. Porém, Vitor foi baleado na bunda e no tornozelo, teria saído correndo em direção a Praia. Mesmo ferido ele conseguiu chegar até a sede em Anchieta, em frente a Prefeitura onde acabou sendo socorrido e levado ao PA.

A motivação para o crime ainda não é de conhecimento da Polícia Militar que tão logo acionada se dirigiu a Parati, fez o isolamento da área e acionou a Perícia da Polícia Civil que esteve no local, periciou e recolheu o corpo do jovem Kelven ao Serviço Médico Legal – SML de Cachoeiro de Itapemirim, onde será necropsiado e liberado para sepultamento.

Nenhum dos dois jovens tem passagem pela polícia. Kelven teria sido assassinado por estar junto com Victor. Pela quantidade de tiros, os assassinos estavam com muita raiva das vítimas. Casas, portões, asfalto ficaram as marcas das munições em Parati. A Polícia Civil estará desvendando mais este homicídio na Terra do Santo José de Anchieta.

Trabalhava na obra da futura sede do jornal

Kelven Júnior Ribeiro Valadares tinha 22 anos. Há uma semana ele estava trabalhando como ajudante de pedreiro na fundação da futura sede do jornal em Piúma. Junior como era chamado, não possuia vícios e era um rapaz muito na dele. Já estava há cerca de quatro anos trabalhando para o pedreiro Ilton Ferreira Lã Junior, quem pegou a empreitada da obra.

“Ele era um menino bom, trabalhador, tranquilo, inclusive estávamos falando sobre Deus ontem com ele. Eu falei que se o Senhor voltasse para nos buscar no momento em que estivéssemos em uma balada, não iríamos entrar pela porta da graça. Tive oportunidade de trabalhar com ele a semana toda, era um jovem sem vícios, não reclamava de nada. Inacreditável, o que ocorreu com ele. Possivelmente estava com pessoas erradas, má companhia”, comentou o pedreiro.

Há duas semanas a jornalista Luciana Maximo deu início a obra que será futuramente a sede do jornal, contratou o pedreiro para a empreitada e Ilton levou o ajudante Kelven, e nesta quinta a tarde todos lancharam juntos. “Eu fui levar umas ferramentas para o pedreiro, aproveitei levei um lanche para eles. E ainda brinquei: este menino não fala nada. Muito quieto, na dele. Não consigo acreditar. Peço a Deus que traga para a família dele todo o conforto neste momento de estrema dor e tristeza. Lamento muito por tudo isso que ocorreu. Espero que a polícia encontre logo os assassinos e entreguem-nos a justiça”, ressaltou Luciana.

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