EDITORIAL: a farra vai continuar

A imprensa tem veiculado inúmeras reportagens sobre o tema corrupção. O que se viu foi um governo cair, como está ocorrendo com o PT. Porém, a queda de Dilma, Lula e toda cúpula vermelha que se instalou no poder, não significa o fim, nem mesmo a queda de Cunha. Ainda há muitos outros peixes graúdos que ainda continuam liderando o poder, como Calheiros e Valdir Maranhão e tantos outros.

A mídia vai continuar mostrando os crimes que eles cometem, mas não significa que a farra vai chegar ao fim. E por aqui, o Espírito Santo Notícias tem feito semelhante em sua área de atuação, entretanto, a cada nova denúncia, o que se vê são apenas burburinhos. De jornalista a criminosa que aceita dinheiro em troca de mentiras, de mãe irresponsável a bêbada inconsequente, passa a figurar a editora do jornal que denunciou a situação das obras e a farra do contracheque em Piúma.

Não se trata de jogar a toalha e fazer de conta que está tudo certinho, se trata de zelar pela vida da editora. Imagine que, com frequência o que se ouve é: CUIDADO LUCIANA MAXIMO! Comentam-se dentro de lojas que muitas pessoas sonham em um disparar um tiro na jornalista. E por quê? É fácil responder essa pergunta: por que as Prefeituras estão com as folhas de pagamentos inchadas de gratificações, horas extras, e cargos comissionados, licitações que merecem serem observadas e outras irregularidades?

O Jornal já fez o seu papel. Agora, acaba de descobrir mais uma suposta empresa de fachada. Essa com endereço em São Paulo. A Reportagem foi lá e encontrou a portinha fechada, os vizinhos nunca tinham ouvido falar na referida empresa que vendeu mais de um milhão em computadores para uma Prefeitura.

Um esquema escandaloso que envolve um vereador de Anchieta e uma Prefeitura vizinha, também chega até a redação. Coisa de arrepiar os pelos e que é mascarada em atas de preços. E você pagaria R$9.50 pela água de um galão de 20 litros, compraria em uma empresa que vende acessórios e vestuário? Acalmem, não será mostrado nessa edição esses casos, porque a editora teme realmente pela vida. Os interesses perpassam pelos poderes. Cabe ao Ministério Público – MP e a Câmara de Vereadores fazerem as investigações e, os vereadores Macy City, Gustavo Meireles e Marta Scherrer estão com a bola no pé, precisam assumir essas investigações e entregar a quem é de direito para fazer cumprir a lei.

Existe outra empresa que venceu um pregão e já recebeu mais de um milhão para fazer um serviço que prestou a outro município quatro vezes maior, por um terço do valor negociado por aqui. E o pior, nada feito até o momento e já se pagou o valor todo e aditivos foram acrescentados ao contrato. Se os vereadores lavam as mãos e não cumprem com suas funções, Gustavo, Max e Marta, façam vocês valer o salário que recebem! O Jornal não vai compactuar com nada que denuncia, mas vai sair da linha de tiro, façam vocês edis, e o MP também, e só após as denúncias protocoladas nessas esferas, o jornal irá pautar a matéria. Boa leitura.

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