DIDI de Cachoeiro para NBA –  o neto de Dona Tereza vai disputar a principal liga de basquete americana

A história de Didi e cheia de emoções e superação. Para a família toda, um orgulho, para Cachoeiro – um presente, para o ES – o melhor atleta da categoria, para o Brasil, referência no basquete. Vai com tudo Didi que a bola é sua!

 

 

A cidade de Cachoeiro de Itapemirim já é referência na literatura, na música, na arte e agora no esporte internacional. O cachoeirense Marcos Henrique Louzada, o Didi, de 19 anos, atual jogador do Franca, em São Paulo, foi convidado pelo New Orleans Pelicans no Draft, sendo a 35ª escolha, para a temporada 2019/2020 da National Basketball Association (NBA), principal liga de basquetebol profissional da América Norte.

É isso mesmo, o Brasil tem um novo jogador selecionado para jogar na NBA e este é o neto da dona Tereza que ele tem maior orgulho. A história desse atleta é de superação e magnifica, será sem dúvida reconhecido pelo mundo pelo talento. Na madrugada de hoje (21), o ala Didi, do Sesi/Franca Basquete, foi escolhido pelo New Orleans Pelicans como 35º jogador do draft.

O time, que foi o grande destaque do evento ao recrutar Zion Williamson como pick 1, fez uma troca com o Atlanta Hawks que cedeu entre outras coisas a 35ª escolha do draft, que acabou sendo ocupada pelo brasileiro. Didi fez o Brasil interromper um jejum de cinco anos no draft da NBA. Desde Bruno Caboclo, que foi a 20ª escolha de 2014 pelo Toronto Raptors, o país não figurava com um nome sequer no evento que é a porta principal de entrada para a liga americana de basquete. “Estou bastante emocionado, estava muito nervoso. Trabalhei muito tempo e consegui chegar na NBA. Era um sonho de criança. Dedico para a minha vó, que infelizmente partiu daqui. Tenho certeza que vou trazer muitos frutos para a minha família”, declarou o jogador à ESPN Brasil, pouco depois de ser selecionado. Didi carregava a expectativa de ser escolhido por uma franquia da NBA, depois de passar por testes e impressionar alguns times. Segundo projeções, o ala de Franca seria selecionado nas últimas posições do draft – ao todo são 60 nomes no recrutamento de novatos. No entanto, o brasileiro acabou beneficiado por uma troca ocorrida antes do draft, quando o New Orleans Pelicans abriu mão da quarta escolha e a enviou ao Hawks em troca da oitava, 17ª e 35ª; esta, última, a posição na qual o brasileiro acabou selecionado para a liga. “Estou bastante emocionado, é um sonho. Isso para mim não tem preço. Também dedico para a minha mãe e vó, sempre batalharam para ter o melhor para mim. Estou bem emocionado e sem palavras para descrever este momento que estou vivendo”, acrescentou, em entrevista coletiva, antes de se apresentar para a mídia americana.

 

Ele substituiu o irmão

A história desse atleta é repleta de emoções e de desafios, mas o mais encantador é o amor. A tia, Maria Rita de Cássia Louzada é só orgulho dele. “Após o irmão que disputava o campeonato de basquete ser acometido com Guillain Barré, Didi prometeu ficar no lugar e vencer para ajudar o irmão… Entrou no projeto de rua e está aí a maior revelação do basquete nos últimos tempos, entre os cinco melhores da América e o único sul americano a ir p os EUA. Se Deus quiser vai para o mundial na China, menino dos olhos do treinador da seleção brasileira, nosso orgulho. Como meu sobrinho é meu orgulho e conseguiu chegar onde eu não pude porque não tinha recursos Fui convocada para a seleção brasileira de handebol e não pude ir… Ele a família abraçou, hoje respiramos Didi e foi o único a conseguir me fazer torcer contra o Vasco. Fui a são Januário e fui expulsa da torcida do meu time de coração porque ali eu era Didi”, orgulhou-se a tia…

Com informações UOL

Fotos divulgação / arquivo pessoal

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