CASO THAMIRES: delegado conclui o inquérito, indicia madrasta do marido da agricultora, filha e o assassino que está foragido

O assassinato foi na tarde do dia 30 de novembro quando Thamires e o marido voltavam de mais um dia de trabalho

O delegado Rafael Amaral concluiu as investigações do assassinato da agricultora Thamires Lorençoni Mendes, de 27 anos, morta a tiros na tarde do dia 30 de novembro de 2019, quando trafegava com seu marido, Gedson Thomazini, num caminhão na ES 164, na localidade de Gávea, momento em que foram abordados por pistoleiros que estavam num carro branco, e atiraram três vezes contra Thamires.

Com as investigações, a Polícia Civil concluiu que se tratava de crime passional e chegou até aos mandantes do assassinato. A madrasta e a irmã de criação de Gedson, Sulamita Almeida e Flávia Almeida, respectivamente, haviam contratado o pistoleiro Wilson Roberto Barcelos Gomes, vulgo Negão Chaquila, para matar Thamires.

O delgado chegou à conclusão que se trata de um crime passional, pois Flávia Almeida era apaixonada por Gedson, marido de Thamires, e não aceitava a felicidade do casal. Vendo o sofrimento da filha, Sulamita encomendou a morte da esposa de seu enteado pelo valor de R$ 3 mil, sendo R$ 1.500,00 pago antecipadamente e a outra metade após a conclusão do assassinato.

Mãe e filha estão presas desde o dia 05 de dezembro, quando a Polícia Civil começou a desvendar o crime. Elas estão detidas no Centro Prisional Feminino em Cachoeiro de Itapemirim, e são apontadas no inquérito como as mandantes do assassinato.

A Polícia Civil ainda procura o pistoleiro Negão Chaquila, que já tem mandado de prisão expedido pela Justiça, mas está foragido. O delegado pede ajuda da sociedade para localizar o criminoso, que é considerado de alta periculosidade. Denúncias sobre a localização do marginal podem ser realizadas pelo disque denúncia, no telefone 181, sem a necessidade de que o denunciante se identifique.

O delegado informou ainda que Flávia confessou, em depoimento à Polícia Civil, que encomendou a morte de Thamires. Por sua vez, Sulamita disse que a intenção era apenas dá um susto na agricultora.

Nota da Polícia Civil

“A Polícia Civil informa que o inquérito foi concluído e remetido à Justiça no dia 27 de janeiro do corrente ano. A conclusão do caso foi que o crime foi passional. Mãe, filha e o executor foram indiciados por homicídio qualificado por motivo torpe, fútil e por recurso que torne impossível a defesa da vítima, e também por roubo majorado. O executor segue foragido. Em razão da Lei Federal nº 13.869 autores só têm a identidade divulgada quando o Ministério Publico oferece denúncia”.

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