CASO ROSELI: veja como o assassino confesso se aproximava das mulheres

A divulgação da matéria no FATO, de que Alexandre mantinha arquivos com dados detalhados das mulheres com quem se relacionava, preocupou diversas usuárias das redes sociais

Um homem educado, romântico, sedutor. Essas são algumas das características de Alexandre Vaz Nunes, 54 anos. Ou Fernando, ou, ainda, Gustavo, nomes falsos que ele utilizava para se aproximar de mulheres de Cachoeiro de Itapemirim e região. Na semana passada, ele foi preso e confessou ter assassinado e ocultado o cadáver de uma delas, a vendedora Roseli Valiati, 47 anos. O crime chocou Cachoeiro de Itapemirim.

O Jornal FATO entrevistou, com exclusividade, algumas dessas mulheres. Para evitar que sejam identificadas, foram atribuídos nomes fictícios.


Conversas informais, sobre o dia, o trabalho, onde morava, o que fazia nos dias de folga. Eram os assuntos iniciais entre Alexandre e as mulheres. Algumas saíram com ele, uma ou mais vezes. Em todas as situações dizem ter sido bem tratadas, inclusive na residência dele, local onde, segundo sua confissão, matou a vendedora enquanto ela dormia, no domingo (17), com um tiro na cabeça.


“Ele me tratou muito bem, chegamos a sair e, depois, até me levou em minha casa na caminhonete prata dele”, relatou Fernanda*. O carro é o mesmo que ele utilizou, em 18 de outubro, para levar o corpo de Roseli, de Cachoeiro para Presidente Kennedy, onde o enterrou em cova rasa.


Renata*, que o conhecia há muito tempo, disse que jamais poderiam imaginar que o homem fosse capaz de matar alguém. “Conheço Alexandre desde criança, praticamente. Convivia com ele, era uma pessoa de fácil trato, simpático, amável, de alto astral. Jamais imaginei que ele fosse se transformar neste monstro”, desabafa.


Uma das mulheres com quem o FATO conversou, disse estar profundamente abalada com a repercussão do caso e com as descobertas que a polícia tem feito. Algumas estão buscando terapia. Outras, tentam esquecer que tiveram contato direto com o homem que matou Roseli.


“Não notei nada durante esse tempo que me levasse a imaginar essa situação que se descortina. Sempre me tratou normalmente. Fiquei chocada, como a maioria, e estou tentando me recuperar dessa tragédia”, revelou Sandra*, que se relacionou com Alexandre por longo período.


Já outra mulher se espanta com a frieza dele. Ela conta que na manhã do dia 18, segunda-feira, ele enviou a ela a seguinte mensagem: “Bom dia, linda”. Ao que respondeu com um “pra você também”. Enquanto isso, pelo que apurou a polícia,  o corpo de Roseli ainda estava na sala da casa dele.

ARQUIVO
A divulgação da matéria no FATO, de que Alexandre mantinha arquivos com dados detalhados das mulheres com quem se relacionava, preocupou diversas usuárias das redes sociais.


Algumas preferem não falar sobre o assunto: “É dolorido demais. Estou com medo até de ser chamada para depor. Tenho atualmente um relacionamento sério, tenho filhos e família, não quero me expor”, declarou uma das quais Alexandre manteve contato pelas redes sociais.


Os arquivos com nomes, fotos e vídeos não serão divulgados nem pela polícia, nem pelo FATO. “O objetivo das investigações é esclarecer o assassinato de Roseli, caso alguma mulher tenha sido lesada por Alexandre, ela deverá procurar a polícia”, esclareceu o delegado Felipe Vivas, que comanda as investigações sobre o caso.

*Nome fictício

FONTE: Fato

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