Cachoeiro comemora 106 anos de Rubem Braga com sarau musical

O evento será na Casa dos Braga (rua 25 de Março, Centro), de 10 a 12 de janeiro

Se estivesse vivo, o cachoeirense Rubem Braga (1913-1990), considerado o maior nome da crônica brasileira no século 20, completaria 106 anos no próximo dia 12.

Para celebrar a data de nascimento de um dos filhos mais ilustres de Cachoeiro de Itapemirim, a Secretaria Municipal de Cultura e Turismo (Semcult) vai promover, na semana que vem, o sarau lítero-musical “Braganiano: Viva a Vida!”.

O evento terá entrada gratuita e vai acontecer na Casa dos Braga (rua 25 de Março, Centro). Neste ano, serão três dias de programação.

Começa no dia 10, às 18h, com o lançamento do livro virtual de crônicas “Nas Asas da Borboleta Amarela”, destinado a publicação de novos textos para a pré-Bienal Rubem Braga 2020.

Na sequência, haverá a exibição do longa-metragem “Rubem Braga: Olho as Nuvens Vagabundas”, do diretor André Weller.

Às 19h, o Grupo Anônimos de Teatro vai interpretar a leitura “Rubem: Passado a Limpo”, baseada numa entrevista da escritora Clarice Lispector (1920-1977) ao cronista cachoeirense. A performance mesclará artes cênicas e música. E, às 20h, é a vez do show de jazz com Afonso Abreu Trio.

O longa “Rubem Braga: Olho as Nuvens Vagabundas” será exibido novamente no dia 11 (às 10h e às 15h) e no dia 12 (às 10h).

“O projeto Braganiano compõe a programação de verão da Semcult e presta a devida reverência a este ilustre filho da cidade. Rubem Braga nos mostra o que há de melhor em Cachoeiro e em ser cachoeirense”, comenta Fernanda Martins, secretária municipal de Cultura e Turismo.

Biografia

Rubem Braga nasceu em 12 de janeiro de 1913, em Cachoeiro, filho do primeiro prefeito da cidade, Francisco Braga. Foi criado no casarão da rua 25 de Março, no Centro, que hoje leva o nome da família.

Iniciou-se no jornalismo ainda em Cachoeiro, aos 15 anos, no jornal Correio do Sul, de propriedade de seu pai. Mesmo depois de se formar em Direito, em Belo Horizonte, continuou se dedicando ao periodismo. Foi correspondente na Revolução Constitucionalista (1932) e na Segunda Guerra Mundial (1939-1945).

Com passagem pelos principais jornais do país, Rubem ganhou reconhecimento nacional com a crônica, que ajudou a consolidar como gênero literário. Autor de mais 15 mil textos, faleceu em 19 de dezembro de 1990.

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