ANCHIETA, QUE CRISE? UM BILHÃO em 4 anos, Petri mente à população e divulga campanha fake news

Anchieta continua a usar da velha política para pregar a crise, mas vai arrecadar mais de 1 bilhão de reais na gestão Fabrício Petri. Em 2017 chegou a convocar jornalistas para divulgar uma campanha fake news

O município de Anchieta continua a viver em tempos antigos, época em que impera a “velha política”, onde os gestores tentam impor as suas falsas verdades ao povo, distorcendo a realidade para mascarar as suas pretensões e a ausência de uma gestão digna. Mentindo na cara dura para enganar a população. Este merece receber o prêmio Cara de Pau 2019.

Ao contrário do que foi amplamente divulgado pelo governo municipal, desde o início dessa gestão, que vinha pregando veementemente que o município estava em forte crise financeira, o tempo mais uma vez trouxe a verdade à tona e mostrou que tudo não passava de uma farsa, uma manobra da “velha política” para lançar a culpa dos seus próprios erros na gestão passada e aparentar um cenário de dificuldades, como se o povo ainda fosse desinformado e os números não fossem possíveis serem vistos e analisados.

A verdade é que Anchieta continua a ser um dos municípios mais ricos do estado do Espírito Santo e vai arrecadar nesse mandato (2017/2020) mais de 1 BILHÃO DE REAIS.

Em 2017 o prefeito Fabrício Petri apresentou uma grande campanha institucional em que informava que Anchieta vivia dias difíceis na economia, ocasião em que divulgou qual seria a perspectiva de arrecadação até 2021. Porém, os valores apresentados na teoria do governo são bem diferentes da realidade, a começar por 2017, quando foi exposto que a receita seria de R$ 207 milhões de reais, bem diferente dos quase R$ 275 milhões (R$ 274.840.507,27 para ser mais exata), aprovado pela Câmara de Vereadores. 

Já em 2018 divulgaram que Anchieta teria uma arrecadação de R$ 157 milhões de reais, quando, na verdade, o orçamento aprovado pela Câmara foi de R$ 209.719.080,00. Necessário ressaltar, que foi no ano de 2018 que o município concedeu anistia de juros e multa para as dívidas de ISS, quando a empresa Mineradora Samarco S/A quitou uma dívida junto à municipalidade que arrecadou para os cofres públicos mais R$15 milhões de reais.

A mesma propaganda mentirosa e paga pelos cofres públicos veiculadas em diversos jornais, que tinha como único objetivo tentar enganar o povo divulgou que em 2019 o município iria arrecadar R$ 127 milhões de reais, sendo o orçamento aprovado pelo Legislativo de R$ 220.953.466,29, uma diferença gritante de quase 100 milhões de reais a mais no orçamento, que ainda viria a aumentar no último trimestre desse exercício, com o pagamento de outra dívida pela Samarco, dessa vez um débito de IPTU no valor de R$ 85.471.818,64, que foi dividido em duas parcelas, tendo sido a primeira depositada no mês de outubro/2019.

O mesmo não será diferente com orçamento de 2020, que será aprovado pela câmara ainda esse ano, pois o valor divulgado pelo governo foi de R$ 185 milhões de reais, mas o orçamento enviado para votação na Câmara é superior R$ 268 milhões de reais.

Ou seja, o município divulgou que dentro desse mandato (2017/2020) iria arrecadar cercar de R$ 676 milhões de reais, quando, na verdade, vai arrecadar mais de R$1 bilhão de reais; são R$ 324 milhões de reais a mais no orçamento do que aquilo que foi amplamente anunciado, demonstrando com clareza a evidente mentira contada pelo governo, que andou pelas comunidades fazendo reunião anunciando os tempos difíceis que vivia a cidade.

Para o vereador Geovane Meneguelle, relator da Comissão de Finanças e Orçamento da Câmara de Anchieta, “o governo vendeu a imagem de uma cidade quebrada e falida e faltou com a verdade diante dos orçamentos aprovados e consolidados. Vamos arrecadar mais de R$1 bilhão de reais, mesmo com as atividades da Samarco paralisadas” disse Meneguelle.

A Reportagem entrou em contato com a Comunicação da Prefeitura e solicitou os números e questionou: quais foram os cortes feitos para que o prefeito conseguisse organizar as contas? “Alguns serviços como o vale alimentação e o transporte gratuito para universitários e estudantes de cursos técnicos tiveram que ser readequados para caberem no orçamento da prefeitura. Secretarias foram extintas e outras se tornaram gerência”, informou a Prefeitura.  

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