Vendedor de cocada assassinado com um tiro no sovaco em Guarapari

Foto: O corpo de Adriano ficou na rua até a chegada da PC. Roberta Bourguignon

O ambulante Adriano Rossi Fernandes, 32 anos, foi assassinado na manhã desta quinta-feira, 02, em frente ao Conselho Tutelar, no bairro Muquiçaba, em Guarapari, enquanto voltava a pé para sua residência.

Segundo os familiares Adriano saiu para buscar exames médicos do pai, que operou de apendicite recentemente e acabou sendo alvejado com dois tiro na cabeça quando passava na rua Santana do Iapó, Muquiçaba.
De acordo com a Polícia Civil – PC, Adriano foi atingido por dois disparos de arma de fogo, um de raspão nas costas e outro que entrou por debaixo da axila. Na hora que levou os tiros Adriano chegou a correr, porém, não resistiu e caiu ao lado de um carro que estava estacionado na rua. Uma ambulância do Samu chegou a passar pelo local, mas constatou que Adriano já estava morto.
Familiares contaram que Adriano era dependente químico e saiu da clínica de reabilitação há duas semana, para ajudar o pai que se recuperava de uma cirurgia. A mãe de Adriano fabrica cocada para vender na rua, e ele era um dos vendedores.
Apesar do vício, familiares contam que Adriano era uma pessoa muito tranquila. “Ele saiu de casa hoje para buscar os exames do pai dele. Estava internado mais uma vez na clínica de reabilitação aqui em Guarapari mesmo, e saiu da clínica para ajudar o pai operado. É muito triste isso. Apesar do vício, era uma pessoa muito tranquila, do bem”, disse um familiar que preferiu não ser identificado.
O vídeo de uma câmera de segurança mostra o momento exato em que Adriano foi abordado por um carro preto. Era um veículo modelo gGl, G3. O carro passou pela rua pela primeira vez, e na volta, já chegou atirando.
A PC encontrou um projétil próximo ao portão que também foi atingido. A perícia não conseguiu identificar se o projétil é de uma arma calibre 380 ou um revólver 38. O corpo do rapaz foi levado para o Departamento Médico Legal (DML), de Vitória.

Uma equipe da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) de Guarapari estava no local do crime durante toda a manhã, e investiga o caso.

Foto: Roberta Bourguignon

O corpo ficou no meio da rua até a chegada da Polícia Militar – PM que acionou a perícia da Polícia Civil para periciar o local e as circunstâncias do assassinato e em seguida conduzir o cadáver ao DML de Vitória para realização de necropsia.

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