ALES: Municípios poderão virar capital simbólica do ES

Os projetos determinam que nesses dias, chamados de “data magna”, as localidades recebam o título do governo do Estado. São elas: Guaçuí, Cachoeiro de Itapemirim, Marilândia, Mimoso do Sul, Itapemirim e Atílio Vivácqua

Iniciativas parlamentares de Dr. Bruno Resende (União) concedem a seis municípios o direito de se tornarem capitais simbólicas do Espírito Santo em suas respectivas datas de emancipação. Os projetos determinam que nesses dias, chamados de “data magna”, as localidades recebam o título do governo do Estado, de onde o chefe do Executivo poderá despachar e participar de atividades. São eles: Guaçuí, Cachoeiro de Itapemirim, Marilândia, Mimoso do Sul, Itapemirim e Atílio Vivácqua. Todas as propostas tramitarão pelos colegiados de Justiça, Turismo, Cultura e Finanças antes de seguirem para votação do Plenário.

Guaçuí

O PL 473/2023 determina que Guaçuí, no Caparaó capixaba, receba a honraria no dia 15 de agosto. O local contabiliza quase 26 mil habitantes e, segundo Resende, carrega grande importância na economia do estado devido ao potencial agrícola e turístico. “As potencialidades turísticas da região do Caparaó se sobrepõem e motivam superações, como podem ser conferidas no relato das autoridades de turismo do nosso Estado.

Cachoeiro de Itapemirim

Já Cachoeiro de Itapemirim passaria a ser o centro administrativo do estado no dia 25 de março, conforme estabelece o PL 474/2023. Localizado no sul capixaba, a 136 quilômetros de Vitória, é o maior município da região, com forte apelo econômico proveniente da extração de rochas ornamentais, agricultura, pecuária, comércio e prestação de serviços. “Cachoeiro de Itapemirim polariza econômica e politicamente um conjunto de 20 municípios, que formam a região macro sul, onde residem 15,7% da população capixaba, ocupando 17,7% do território estadual”, justifica o autor.

Marilândia

Situada na Região Norte, a cidade de Marilândia receberia o título simbólico de capital do Estado em 15 de maio, conforme estabelece o PL 475/2023. “A cultura do café predomina em sua paisagem, sendo a base econômica do município. Ressalta-se em Marilândia a presença de um forte potencial agroturístico a ser explorado”, aponta Dr. Bruno.

Mimoso do Sul

O PL 476/2023 define que entre os dias 10 e 12 de julho a capital do Estado seja transferida para Mimoso do Sul, a 173 quilômetros de Vitória, no extremo sul do Espírito Santo. O município tem como base econômica a agricultura e pecuária, além do beneficiamento de mármore e granito. “O município é uma região rica em casarios históricos”, aponta Dr. Bruno, ao destacar o distrito de São Pedro “que possui 41 patrimônios históricos e culturais. O distrito é também muito conhecido pelo tradicional Festival de Sanfona e Viola de São Pedro, em que ocorrem anualmente apresentações de atrações nacionais da música sertanejos e violeiros da região”, acrescenta o autor da iniciativa. 

Itapemirim

Situado no litoral sul, o município de Itapemirim deverá ser a capital do Estado no dia 27 de junho, caso o PL 477/2023 seja aprovado e vire lei. “Itapemirim faz parte da Rota da Costa e da Imigração e é um dos raros recantos do sul onde a proximidade entre o mar e a montanha é menor”, destaca Dr. Bruno. 

Atílio Vivácqua

Conforme o PL 478/2023 Atílio Vivácqua será a capital simbólica do Espírito Santo em 10 de abril, data de sua emancipação política. Localizada a 150 quilômetros de Vitória, a cidade do sul do estado tem cerca de 13 mil habitantes e a cafeicultura como seu principal pilar econômico. “Atílio Vivácqua possui uma série de atrativos naturais que são destinos de visitantes, como cachoeiras, montanhas e trilhas. Em sua paisagem natural há de se destacar o relevo acidentado, no qual se sobressaem as formações montanhosas”, aponta o parlamentar na justificativa.

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