A saga do gestor

Poucos foram os gestores públicos que assisti ao longo dos tempos em que tiveram que

optar para um gestor ou político. O certo seria o gestor misto com doses administrativas

e político. Mas, como o gestor público da cidade de Anchieta deverá encarar este

momento tão radical da economia do município? Fica a incógnita diante de tal sacrifício

que o chefe do executivo deverá sofrer. Ações antipopulares que demandam dose

administrativa tem seu resultado e, ações políticas tem outro. Como agir diante da

necessidade de haver cortes com demissões de quase 50% da folha, uma vez que

70%dos servidores são efetivos? Como irão encarar isso? E o prefeito que terá que

cortar na carne parte dos seus? E os que estão na fila dos desempregados esperando um

sinal verde porque o apoiaram?

Difícil tarefa para nosso representante eleito com uma significativa diferença de votos

entre o primeiro e o segundo colocado nas urnas. Gestor populista? Nem pensar, porque

não cabe neste momento! Será que prefeito está no caminho certo diante das condições

impostas por tanta perda de arrecadação?

Tais ações já estavam fadadas para o prefeito x ou y que se sentasse na cadeira do

Executivo, porém, mesmo diante de tantas declarações na imprensa, nas redes sociais e

etc, a população ainda não acordou, ou não caiu a ficha que tais ações serão necessárias

independente de quem estivesse sentado na cadeira.

Do mesmo modo teriam que passar por isso, ou seja, isso iria acontecer, ou não? Não

me restam dúvidas de que o prefeito eleito ao sentar na cadeira do poder sentou-se em

um verdadeiro formigueiro. Ora por vaidades, ora por fome e sede, ora para manter um

grupo que, ao ver seu grande líder partir, ascendeu a necessidade de não deixar dissolver

o que se equiparam como os melhores.

Ainda tem muita água para correr por debaixo da ponte do nosso lindo Rio Benevente e

tomara que esta água leve com ela o formigueiro porque, se a população e parte do

grupo não acordarem de fato para a necessidade de que o prefeito precisa ser, neste

momento, mais administrador do que político, a coisa vai ficar pior. E aí basta perguntar

para o prefeito e ao grupo: “como eles querem ser lembrados pela população no final da

gestão?”. Se chegar. Mãos à obra companheiros!

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